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    Aprenda a fazer uma composteira doméstica de maneira simples e prática
    Lenka Dzurendova
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    A compostagem é uma técnica que transforma resíduos orgânicos em adubo. O processo envolve a decomposição destes por meio de microrganismos naturais que se proliferam, embora as minhocas também possam participar na aceleração da compostagem. Uma composteira doméstica permite não só que exista adubo orgânico e natural para as plantas da horta ou jardim, mas também evita o gasto de energia de transporte dos resíduos até o aterro, além de contribuir para a redução de gases poluentes.

    No ano passado, o governo do estado da Califórnia (EUA) aprovou a Lei da Compostagem, uma medida obrigatória que visa reduzir a produção de gás metano (CH4) em aterros sanitários. As projeções do governo é que o desperdício de alimentos sofra uma redução de 75% até 2025. “A compostagem doméstica acabou ganhando popularidade e hoje podemos dizer que o seu uso não é apenas para beneficiar jardins, mas também para contribuição para o planeta”, explica Edilainne Pereira, Diretora Executiva do Instituto Limpa Brasil/ Let´s do it!

    A compostagem produz matéria orgânica que pode servir como adubo, chamada de húmus. Além disso, o chorume, um líquido que resulta do processo, também é fonte de nutrientes para as plantas. Em resumo, a compostagem produz nitrogênio, potássio, fósforo, manganês, ferro, cobre e zinco de forma não poluente, respeitando os ciclos da natureza.

    Hoje, há diversas empresas e modelos de composteiras adaptadas para casas, apartamentos e empresas. Tanto a preços populares como outras mais sofisticadas. Mas o melhor é que você pode produzir uma composteira doméstica com materiais simples e reutilizáveis.

    Como fazer uma composteira doméstica

    A matéria-prima de uma composteira são os resíduos orgânicos gerados em casa, como restos de comida, cascas de frutas e de vegetais. Essa é a parte mais simples e de maior abundância. Mas, para que a compostagem possa se concretizar, é preciso ter os seguintes itens com você:

    Materiais necessários:

    1. Três baldes, higienizados, de gordura vegetal com tampa (você os encontra facilmente em padarias);
    2. 1 kit torneira (uma torneira simples de plástico é suficiente);
    3. 1 furadeira (se você não tiver, que tal checar com o vizinho? Também pode ser um prego quente);
    4. 1 tela fina ou uma meia calça que esteja sem uso.

    Passo a passo:

    1. Enumere os baldes como balde 1, 2 e 3 (ou dê os nomes que queira). Eles servirão respectivamente para armazenar os resíduos orgânicos, o composto sólido gerado pelos microrganismos e, por fim, o chorume;
    2. Faça furos ao redor da parte lateral superior dos baldes 1 e 2 para permitir a ventilação adequada;
    3. Faça furos no fundo dos baldes 1 e 2 para permitir com que os resíduos orgânicos do balde 1 vá para o balde 2 como composto sólido e, depois disso, como chorume no balde 3;
    4. Remova parte da tampa do balde 2 para permitir a passagem do resíduo orgânico;
    5. Remova parte da tampa do balde 3 para permitir a passagem do chorume;
    6. Instale a tela ou a meia calça no balde 3, depois disso tampe para permitir a vedação. A prática permite com que o chorume seja separado do composto sólido. Além disso, se você utilizar minhocas, é importante para que elas não passem para o balde 3;
    7. Instale a torneira no balde 3 para que o chorume possa ser coletado quando estiver em quantidade suficiente para adubação.

    Se você ficou em dúvida com alguma parte do processo, este vídeo ajuda a ilustrar o passo a passo:

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    Marcelo Cabral, consultor ambiental, fala sobre compostagem no seu perfil Composta Brasil (@compostabrasil). Reunimos a seguir algumas informações bem úteis e interessantes que o especialista compartilhou sobre o assunto:

    • Você pode utilizar restos de frutas e vegetais, cascas de ovos, aparas de grama, folhas, capins e restos de comida como resíduos orgânicos;
    • Os materiais orgânicos se acumulam em camadas e a decomposição é feita de forma natural a partir de bactérias e fungos;
    • O subprocesso da compostagem gera calor, que ajuda a acelerar o processo de decomposição;
    • Resíduos de frutas e legumes tendem a se decompor mais rapidamente do que resíduos de madeira ou cascas duras mais resistentes;
    • É recomendável não utilizar restos de carnes para a compostagem, já que pode atrair animais indesejados, como insetos e ratos, além de terem uma decomposição mais longa;
    • A compostagem completa ocorre em torno de 90 dias;
    • O tempo da compostagem vai depender da proliferação de microrganismos. Além disso, temperaturas altas favorecem a decomposição, que pode ser mais lenta durante o inverno;
    • Para fazer uso em equilíbrio dos restos de alimentos cozidos na compostagem, é importante haver uma mistura balanceada entre esses alimentos cozidos, os resíduos frescos e o material seco;
    • A aeração da composteira é importante para favorecer o crescimento de bactérias aeróbicas e evitar a produção de metano;
    • Minhocas não são obrigatórias, mas podem acelerar o tempo da compostagem e aeração do resíduo. Além disso, as minhocas também melhoram a estrutura do solo, aumentam a absorção de água e nutrientes, e auxiliam no controle de doenças;
    • O chorume é um líquido com alta concentração. Por isso, antes de ir para adubação, é preciso diluí-lo em água.

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