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    Saiba como e porque manter a autonomia na velhice
    Foto: Unsplash
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    Com a chegada da idade, algumas pessoas podem se sentir presas a cuidados e dependência, perdendo a autonomia que tiveram durante boa parte das suas vidas. Há maneiras de incentivar a autonomia na velhice para contornar essa sensação.

    Se manter autônomo nessa fase da vida significa continuar tendo controle sobre a própria rotina,  com a liberdade de realizar atividades do dia a dia sem depender constantemente de outra pessoa. Assim explica Valéria Lins, gerontóloga e cofundadora do Nandarê, centro de saúde focado em pessoas 45+.

    “Isso envolve desde cuidar da própria higiene, alimentação e locomoção, até manter uma vida social, intelectual e emocional ativa”, comenta a especialista.

    Como manter e incentivar a autonomia na velhice

    Algumas práticas fundamentais para manter a autonomia, segundo Valéria, incluem manter-se fisicamente ativo com exercícios que preservem a força e o equilíbrio, e estimular o cérebro com desafios cognitivos e aprendizado contínuo.

    “Além disso, é preciso cultivar conexões sociais, ter um propósito e cuidar da saúde emocional. Na Nandarê, trabalhamos essas frentes por meio de atividades como treino muscular, exercícios cognitivos, dança, inclusão digital e atendimento integrado”, exemplifica a gerontóloga.

    Para quem busca incentivar a autonomia em pessoas idosas na família, é preciso incentivar sua liberdade.

    Algumas maneiras de fazer isso, de acordo com Valéria, são:

    • Estimular a tomada de decisões: perguntar o que a pessoa prefere fazer, onde gostaria de ir e quais atividades gostaria de experimentar;
    • Criar um ambiente seguro e funcional: pequenas adaptações na casa, como barras de apoio, boa iluminação e móveis acessíveis, ajudam o idoso a se sentir mais seguro para realizar tarefas sozinho;
    • Incentivar a participação em atividades prazerosas: pode ser um curso, uma aula de dança, jardinagem, leitura ou qualquer coisa que o motive e o mantenha ativo;
    • Oferecer suporte sem excesso: em vez de fazer pela pessoa, adaptar ou ensinar para que ela consiga fazer com segurança;
    • E, o mais importante, evitar o uso de diminutivos na comunicação: o idoso não é uma criança para ouvir termos como “tá na horinha do banho”, “vamos tomar a sopinha”, “pegou o remedinho?”. Esse tipo de fala pode ser desrespeitoso e reforçar uma sensação de dependência e fragilidade que muitas vezes não condiz com a realidade.

    Benefícios de se manter ativo

    O envelhecimento não precisa significar a perda da independência. Mas, para isso, é essencial manter corpo e mente em movimento.

    “A atividade física ajuda a preservar a mobilidade, prevenir quedas e reduzir o risco de doenças como hipertensão e diabete. Já o estímulo mental e social fortalece a memória, a cognição e a saúde emocional, reduzindo o risco de depressão e demências”, justifica Valéria.

    Segundo a profissional, manter-se ativo também impacta diretamente na autoestima e no bem-estar. Idosos que se sentem capazes de realizar suas tarefas e de participar ativamente da sociedade têm uma qualidade de vida muito maior do que aqueles que perdem essa autonomia precocemente.

    “A autonomia é um dos pilares para um envelhecimento saudável. Um idoso que consegue manter sua independência tem mais autoconfiança, menos estresse e uma menor chance de desenvolver depressão”, completa.

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