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As conversas que temos com desconhecidos, ainda que sejam breves, são uma oportunidade para exercitar o nosso olhar delicado e o sentimento de conexão

A conversa começou inesperadamente por causa do tênis – talvez um tanto chamativo – que eu usava naquela tarde de setembro. “Gostei dos seus sapatos”, me disse o senhor desconhecido que estava logo à minha frente na longa fila para subir a catedral de Notre Dame, em Paris. Hervin era o nome dele: um homem simpático que usava boné e camisa polo listrada e que morava numa cidade interiorana dos Estados Unidos. Ele e a mulher, Barbara, faziam sua primeira viagem internacional por um motivo importante: comemorar os quase 40 anos de casados. Ali, passando alguns minutos de conversa com aquele casal, estávamos eu e meu marido, com a aliança na mão esquerda havia menos de uma semana.

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