Eternidade
Quando as imagens conseguem captar o exato instante em que o movimento se faz permanente, entre o visível e o invisível
Quando as imagens conseguem captar o exato instante em que o movimento se faz permanente, entre o visível e o invisível
De tempos em tempos, o fotógrafo Pedro Caetano, que vive em Florianópolis, onde é mais conhecido por Droca, se permite caminhar ou viajar sem planejamento. Pega a câmera e segue rumo a qualquer lugar sem saber o que o espera. Sua busca é sentimento e movimento. “Encontrei nesses caminhos uma maneira de observar e de me relacionar com o mundo físico, comigo mesmo e com as pessoas”, conta ele, que começou a fotografar ainda na infância, com a câmera do pai. “Desde então, a fotografia me acompanha, ora instrumento de trabalho, ora expressão artística.”
Na rua, seus olhos caçam formas orgânicas, contrastes, silhuetas e raios de luz. “Também busco elementos que significam algo para mim ou que representam a relação entre homem e natureza”, complementa. Essa integração, aliás, é uma das suas principais inspirações. “Somos natureza.” Em busca de sentimento, Droca tenta ir além dos registros daquilo que é material. “Existe um mundo que os olhos não conseguem ver, uma conexão entre o visível e o invisível.” Esse é o ponto, o instante raro e inesperado que só ele vê. Mas, para a nossa sorte, eterniza em uma genuína coleção de memórias.
Pedro Caetano é fotógrafo e adora sair da zona de conforto para se reinventar. Para saber mais: @pecaetano.
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