Para uma adaptação saudável, é importante pensar em um plano B para contornar essa situação. A psicanalista Andréa Ladislau alerta que as estratégias adotadas devem beneficiar também o tutor, garantindo que a mudança ocorra de forma gradual.
“A relação entre humanos e seus pets é baseada em afeto e reciprocidade, fortalecendo laços psicológicos e estimulando hormônios do bem-estar, como oxitocina, serotonina e dopamina. A quebra dessa convivência diária, com a volta ao trabalho presencial, pode gerar sentimentos de culpa, perda e solidão tanto para o tutor quanto para o animal”, relata. Para ela, o ideal é fazer uma transição gradual. “Caso isso não seja possível para o tutor, garanta que o tempo com o seu pet seja de qualidade. Carinho e atenção podem compensar a ausência”.
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