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Momento de despertar o que está adormecido
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Neste artigo:

Não estou dizendo que você vai compor uma sinfonia durante esse retiro forçado, mas estou te provocando a cutucar a criança que um dia cresceu e deixou de experimentar

 

Eu não lembro quando foi que eu soube que tinha algum tipo de aptidão e gosto pela escrita. Acho que quando essa vontade de escrever se revelou, eu era muito pequena pra me dar conta de que essa era uma característica minha, assim como um primo que rabiscava os personagens dos desenhos animados que a gente assistia na televisão. Sempre foi algo natural.

Mas, assim como outras coisas que a gente faz quando criança, essa facilidade foi se esvaziando com o passar dos anos. Um pouco por conta da autocrítica, um pouco por conta das responsabilidades cotidianas, um pouco por ter escolhido a escrita como profissão, por mais contraditória que essa última pareça. Quem trabalha com as palavras sabe bem que a gente gasta muitas delas para escrever o que paga e não só o que sente.

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Mas, a vida dá voltas, né? E em um momento como esse que estamos vivendo, em que o mundo parece girar mais devagar e os dias se estendem dentro de casa por conta da quarentena, a vontade de despertar o que ficou adormecido pela rotina ressurge. Parece que o inverno chegou mais cedo esse ano no que diz respeito a nossa vida social. Mas, já é primavera para as ideias e para o autoconhecimento que agora encontram terreno fértil e descansado para florescerem. O que hibernava dentro de você até agora?

Qualidades adormecidas? Que tal acordar?

Uma facilidade pra costurar, para construir, para mexer com a terra? Uma vontade de ensinar, de estudar, de escrever, de desenhar, de manifestar o que quer que seja seu? Estou ansiosa para prestigiar o que as pessoas vão apresentar para esse novo mundo à partir desse instante.

Existe arte em todos e todas nós. Mesmo que você diga que não tem aptidão para nada, eu teimo em discordar, por mais que eu não te conheça. Isso por que realmente acredito que temos o gene da criação em nosso DNA, correndo pelas nossas veias e alimentando o nosso coração. Não estou dizendo que você vai compor uma sinfonia durante esse retiro forçado, mas estou te provocando a cutucar a criança que um dia cresceu e deixou de experimentar, de colorir as ideias com lápis de cor. O que ela quer fazer? O que ela quer mirabolar?

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Não vai ser de uma hora para outra, com certeza. Afinal, existe muita ferrugem pra limpar das nossas engrenagens criativas. Sem pressa e sem pressão. Temos muito tempo agora. Aos pouquinhos, como estou fazendo ao colocar em palavras o que penso e o que sinto. Faço isso como uma prece para que dias melhores venham, um por vez, e para que no final disso tudo a gente tenha muitos motivos para celebrar a vida e a arte que existe dentro de cada um de nós.

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