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    Saiba viver com menos: entenda o que é minimalismo financeiro
    Kelly Sikkema
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    Como andam seus gastos? Organizar o pagamento das faturas, a mensalidade de um curso, os streamings de séries e filmes… São tantos atrativos e despesas que as chances da vida financeira se tornar bagunçada são fáceis. Ainda assim, mais importante do que bens materiais ou simbólicos, é importante ter clareza sobre a necessidade e importância deles em nossas vidas. O minimalismo financeiro, estilo de vida com foco nas finanças, nos ensina a priorizar o que realmente importa.

    Se o assunto é novo para você, adianto que não é tão confuso quanto parece, muito menos traz a ideia de escassez que muita gente costuma imaginar. “Considero fundamental se conhecer e ter objetivos de vida e metas financeiras claras. Desta forma, você poderá adotar um estilo de vida econômico“, explica Cristina Moraes, coach de finanças e especialista em independência financeira feminina.

    Não se trata, é claro, de propositalmente viver em um aperto financeiro ou se privar de determinadas compras. Pelo contrário, a ideia é que você possa compreender sua jornada de autoconhecimento e delimitar o que faz sentido naquele momento.

    Cristina nos dá um exemplo simples. Ela explica que pouco se preocupa em dirigir o carro do ano ou estar sempre atualizada às novas tecnologias automotivas. No entanto, um de seus grandes prazeres é viajar, conhecer novos lugares e culturas. “Tenho este como um dos meus objetivos de vida, claro, vale dizer que isto deverá ser feito com planejamento financeiro”, destaca.

    Vida financeira descomplicada

    Muitas pessoas não veem a hora do cartão “virar” e a fatura do mês ter um fim, afinal, é um alívio saber que nenhum novo gasto irá surgir no boleto. Viver como se não houvesse amanhã pode ser uma posição arriscada, embora muitas pessoas sejam obrigadas a adotar essa prática pelos baixos salários e elevação no custo de vida.

    “Precisamos nos envolver com o tema e entender que a nossa relação com o dinheiro, com o consumo e tudo o que envolve a parte financeira está atrelada ao nosso comportamento”, explica Beatriz Maluf, consultora financeira no Movimento Brígidas.

    Ela lembra que, em meio à rapidez da sociedade na Era Digital, costumamos ter respostas cada vez mais rápidas e automáticas. Assim, não refletimos sobre o que compramos, qual o significado de determinado produto em nossas vidas e a importância que ele terá.

    “Aplicando o minimalismo financeiro no dia a dia começamos a nos questionar: quem sou eu nessa relação? O meu comportamento está me ajudando ou me prejudicando? Minhas atitudes do dia a dia estão coerentes com os meus pensamentos?“, explica Maluf.

    Uma vida com mais sentido

    Caminhar em direção ao propósito de vida de cada um está diretamente relacionado ao que consumimos, quais são os bens adquiridos e onde o dinheiro é canalizado. É claro que imprevistos acontecem e  às vezes até nos perguntamos por que investimos tanto dinheiro em algo sem sentido. Por isso, é importante lembrar que mais do que uma prática ou método, o minimalismo financeiro é um estilo de vida conectado ao autoconhecimento.

    Diferente de dificuldades financeiras ou poucos recursos, o minimalismo direciona aquilo que se tem para as atividades verdadeiramente relevantes. “O minimalismo financeiro e consciente pode ser usado como um caminho para o bem-estar. Assim, começamos a fazer questionamentos de quem somos nós, para que eu compro, para que acumulo. Além disso, nos perguntamos qual a relação com os bens materiais e o que de fato eles me proporcionam”, explica Beatriz Maluf.

    Às vezes, o desapego é uma tarefa difícil para muitas pessoas. Fomos ensinados à abundância material, ao apego a bens físicos e impactados pelo status que isso provoca. “O desapego material está ligado a nossas crenças limitantes enraizadas por alguém ou uma situação. Por isso, faz parte de nossas vidas avaliar se estas crenças ainda nos servem para nosso dia a dia“, explica Cristina Moraes.

    Alessandro Fernandes/ Vida Simples

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    Até parece um pouco difícil imaginar que é preciso haver um controle maior sobre as contas, criação de planilha de gastos e assim por diante. Como saber o que é importante para mim? Como não ceder a uma compra por impulso? Pergunta difícil em meio aos inúmeros estímulos visuais em supermercados e lojas.

    “Precisamos saber ficar em paz com as nossas escolhas e saber que não podemos ter tudo ao mesmo tempo. Isso faz a gente desenvolver uma habilidade que se chama autocontrole”, destaca Beatriz Maluf. Segundo a especialista, o minimalismo financeiro traz clareza mental, “afinal quando reduzimos excessos, quando colocamos limites, a gente começa a observar a vida de outra forma e enxergar todo o potencial que nela existe”, explica.

    Além disso, proporciona uma vida com mais presença e significado, já que nos questionamos e fazemos os “por quês” a cada novo investimento. O respeito se torna um elemento central, tanto consigo mesmo, com as coisas e as relações ao redor. Da mesma forma, o conceito de sucesso financeiro e carreira se modificam e passam a estar mais associados a uma vida com propósito, bem-estar e saúde.

    Alessandro Fernandes/ Vida Simples

    Saiba como começar no minimalismo financeiro

    Iniciar a vivenciar o minimalismo financeiro talvez represente um desafio para a maioria das pessoas, mas não é tão complicado quanto parece. “Anote todos os seus gastos, seja num caderno, app ou planilha. Adote faxinas financeiras de tempos em tempos. Também analise com atenção todos os seus gastos e corte o que você não usa“, explica Cristina Moraes.

    A mensalidade da academia que você não frequenta, o streaming que dificilmente acessa e assim por diante. Analise o que realmente faz sentido para você naquele momento.

    Faça questionamentos sobre o que é importante para sua vida. Por exemplo, aprenda a diferenciar seus impulsos e desejos das coisas essenciais. Outro ponto fundamental é saber determinar o que é uma vida equilibrada e feliz para você. “Posso dizer que não podemos escapar do ter, mas podemos escapar das falsas necessidades“, finaliza Beatriz Maluf.

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