Para os adultos, a naninha é um paninho, um cobertor, um bichinho de pelúcia ou até um travesseiro. Para os bebês, porém, é um objeto diferente dos outros.
“Embora pareçam só um item de estimação, as naninhas simbolizam a figura materna e são extremamente importantes para o desenvolvimento emocional e psíquico das crianças”, acredita Mariana Borges, fundadora da Para Pequenos Voadores, que produz naninhas, bonecos e acessórios para a primeira infância. Sua peça de estreia surgiu na máquina de costura que era da avó, sem grandes pretensões, até a chegada de um novo membro na família. “Peguei impulso no nascimento do meu sobrinho.
Uma roupinha aqui, uma naninha ali, uma boneca de pano acolá. Entre linhas e alfinetes, minha formação como terapeuta ocupacional foi a costura que uniu as pontas”, reflete Mariana sobre a criação orgânica de sua empresa. Produzidas em tecido plush e enchimento em manta siliconizada, as naninhas são macias e molinhas. “Pela interação com o meio e com o objeto de transição, o bebê passa a desenvolver a criatividade, a imaginação, a cognição e a afetividade”, diz.
PARA PEQUENOS VOADORES
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