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    Como começar a praticar a solidariedade?
    Duy Pham
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    Em maio, participei de um curso do qual há muito tempo havia me interessado em fazer. Era importante para a minha formação acadêmica e também profissional, por isso não quis perder essa oportunidade. Numa das aulas, que ocorriam de forma online, minha professora não aparentava estar bem, se comunicava com uma voz um pouco melancólica e os sorrisos eram breves e discretos.

    Descobrimos, quando ela nos contou, que havia um senhor na calçada do prédio onde mora que nada possuía para comer, não havia onde dormir, tampouco saberia como seriam os próximos dias nas ruas. Ela nos contou, emocionada, que preparou alimentos e agasalhos — isso aconteceu em uma das semanas com as mais baixas temperaturas em São Paulo — e desceu o elevador até onde estava para auxiliá-lo.

    “Qual o sentido do meu trabalho se há milhares de pessoas passando fome lá fora?”

    Foi com essa frase forte que ela deu início aos conteúdos do dia e aquilo nos colocou em um ponto de muita reflexão. É claro que o trabalho dela é de grande importância, assim como o de todos nós, embora nos questionemos diariamente sobre situações tão degradantes e miseráveis que ainda afligem milhões de pessoas em todo o país e nos deixam paralisadas.

    Sendo assim, praticar a solidariedade não é apenas um ato bondoso. É também capaz de nos trazer uma sensação de alívio por contribuir em algo, mesmo que pouco, para reduzir e combater nossos problemas sociais.

    É no trabalho de formiguinha que as pequenas mudanças — e, quem sabe, revoluções — vão acontecendo ao nosso entorno.

    Ideias para começar a praticar a solidariedade no seu dia a dia

    1. Participe de uma organização comunitária

    Há uma série de grupos e organizações comunitárias presentes nos bairros e cidades que as pessoas podem fazer parte e contribuir para melhorias nessas regiões. As associações comunitárias são os exemplos mais conhecidos, embora existam ONGs, entidades e grupos que visam a melhoria de vida nas localidades onde estão situadas.

    2. Procure um coletivo ou grupo

    Existem coletivos no país que lutam pelo fim do machismo, racismo, da fome e pela melhoria da moradia urbana, assim como aqueles que atuam mais próximos de pessoas em situação de vulnerabilidade social, financeira ou LGBTQIAP+. Há ainda a opção de buscar pequenos grupos que distribuem alimentos para moradores de rua ou brinquedos e roupas para crianças em orfanatos.

    3. Se alie a uma causa

    Estar próximo de uma causa pode ser algo que te desperte para uma ação mobilizadora a partir da solidariedade. Buscar uma ONG que atue com animais abandonados ou na preservação de um bioma pode ser uma iniciativa importante. Faça buscas na internet e encontre as entidades mais próximas da sua casa.

     

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    4. Seja voluntário em instituições de caridade

    Procurar instituições que atendam idosos ou crianças são ações que você pode buscar para participar e fazer parte. Há muitos projetos de musicoterapia em hospitais e abrigos do país que aceitam voluntários, ou você pode ainda oferecer um bom papo e uma tarde de risadas e descontração nesses locais, já que muitas pessoas vivem nesses espaços de maneira solitária ou sem muito contato com a sociedade.

    5. Faça parte de um banco de tempo

    Os bancos de tempo são iniciativas que ocorrem no mundo inteiro e proporcionam trocas solidárias que promovem o encontro entre a oferta e a procura de serviços disponibilizados pelos seus membros. No Brasil, a cidade de Brasília foi uma das primeiras a darem início a um banco de tempo.

    Você pode ofertar, por exemplo, duas horas de aula de inglês em uma periferia da sua cidade e trocar esse tempo por uma orientação organizacional ou outro serviço que está sendo ofertado.

    6. Apoie causas sociais

    Se o tempo anda curto e você não tem espaço na sua agenda para ações assim, pode apoiar financeiramente causas sociais que possuem um sistema recorrente de contribuição. Alguns exemplos são o São Paulo Invisível, Garra Animal, Movimento AMPLIA, Santuário Amor que Salva, Crioula Curadoria Alimentar, entre muitos outros.

    Você pode buscar nas plataformas Apoia.se ou Catarse iniciativas semelhantes com causas que te despertem interesse.

    7. Acompanhe políticas públicas e sociais da sua cidade ou estado

    Além de fazer parte de grupos, coletivos, organizações e projetos sociais, é importante acompanhar a legislação da sua cidade, estado e do Brasil que ampare e proteja pessoas, animais e a vegetação nativa. Ações individuais são essenciais para que as mudanças aconteçam, mas não podemos esquecer que isso também é papel do Estado e de governos.

     

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