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Somos todos “influencers”
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Nós somos um reflexo do todo que vivemos, dos grupos dos quais fazemos parte. Estar sozinho é uma ilusão. Nossa identidade vem do todo.

Queremos, gostamos, e mais do que isso, precisamos viver em grupo.

Mas você já parou para pensar quantas vezes acaba abrindo mão da sua opinião e das suas escolhas para fazer ser possível e prazerosa a convivência em sociedade?

Pois é, a verdade é que vamos passar a vida toda negociando entre autonomia e a vida em comunidade, e esse é um jogo difícil, porém necessário, que exige de nós muito cuidado com quem somos na nossa essência, pede que estejamos presentes e atentos, e que protejamos o nosso eu.

Não só isso, mas também a teoria do escritor americano Jim Rohn, que diz que somos a média das 5 pessoas com quem passamos mais tempo, nos fazem parar para pensar sobre quem tem nos influenciados. Sobre quem são essas pessoas e como elas contribuem ou interferem em quem nos tornamos.

É necessário que, para não perdermos nossa essência, que é o que temos de mais genuíno, e para que estejamos satisfeitos com as escolhas que fazemos, estejamos sempre conectados com os nossos valores e com as nossas bandeiras.

Se você ainda não fez esse exercício, um simples caderninho e uma caneta podem ajudar e muito nesse processo.  É muito importante termos claro em nossa mente quem são essas pessoas que nos influenciam e como, se positivamente ou negativamente, quanto elas nos afetam, e ainda mais importante, entender se elas são as pessoas certas para estarem ao nosso lado nessa jornada. Legal detectar também quem são outras pessoas, que por diversos motivos acabamos deixando mais distantes, mas que essas sim seriam ótimas influências para uma vida com mais sentido. Além disso, vale rever e ter anotados os seus valores e bandeiras. Só assim teremos o discernimento fundamental para perceber quando estamos suprimindo o que acreditamos, o que gostamos, e quando estamos nos tornando mais o outro do que nós mesmos.

Aprender a analisar quando dizer sim para os conselhos, dicas e ideias do outro, entendendo se elas estão de acordo com quem você é, e estar atento e forte para dizer não quando necessário, só fazem com que a vida em grupo se torne mais prazerosa, com aprendizados e experiências que fazem realmente sentido para quem realmente somos. Essa é a troca valiosa e muito necessária para o nosso desenvolvimento e para um consumo mais consciente, conectado com quem somos.

Dicas de compras, viagens, experiências, cursos, produtos para a casa, para você, para a família e por aí vai são sempre bem-vindas, mas cabe a você analisar se elas fazem sentindo. Se elas se conectam com quem você é, com o que você realmente quer para a sua vida.

Aliás, não somente para a sua vida, mas também para as dos que são impactados pelas suas escolhas. Cada compra nos representa. Diz um pouco sobre quem somos, sobre o que gostamos, o que acreditamos e o que temos como prioridade. Desde as coisas mais simples., como cada produto que colocamos na mesa do nosso café da manhã em família, na prateleira do banheiro ou na decoração de casa, assim como as viagens que planejamos e os presentes que escolhemos dar numa ocasião especial.

Se ainda não ficou suficientemente claro, destaco aqui que sim, todos nós somos “influencers”. Todos nós impactamos a vida de alguém com nossas escolhas. Todos nós somos também esse “1 entre as 5 pessoas com quem outras pessoas convivem”.

Então que tenhamos a consciência e a responsabilidade de nos informar melhor, de consumir melhor, de conhecer mais serviços e produtos do bem, que estejam alinhados com valores e bandeiras importantes, e mesmo que indiretamente, influenciemos positivamente a vida dos que estão perto de nós, contribuindo para uma mudança positiva e para uma vida em sociedade ainda mais relevante.


GIULIANA SESSO acredita num caminho de consumo mais empático e positivo, para uma vida com mais sentido, uma sociedade mais justa e um planeta mais bonito.  @giuliana_sesso 

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