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O poder do propósito para guiar negócios conscientes
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Neste artigo:

Fernanda é professora de ensino fundamental de uma pequena cidade do interior do Brasil e está fazendo uma nova graduação EaD (Educação a Distância) para se atualizar e ampliar seu conhecimento. Ela preza pela qualidade de ensino que oferece a seus alunos. Está sendo um grande desafio, porque ela não é aluna há mais de 15 anos e sente alguma dificuldade com as novas tecnologias usadas nas aulas virtuais. Seus professores sabem disso e a auxiliam em cada atividade. Vão além do conteúdo, a acolhem e estimulam: eles percebem que a Fernanda é mais do que uma aluna, ela é uma agente de transformação da sociedade e fazem de tudo para tornar sua experiência mais simples e produtiva.

Marcela é uma professora do interior do Brasil e seu regresso, depois de muitos anos, como aluna de graduação, não tem sido fácil. Ela entende que precisa se atualizar, mas está tendo muita dificuldade em assimilar o novo formato de aulas de EaD. Seus professores não demonstram preocupação e ela demora para obter respostas às suas dúvidas. Ela se sente abandonada. A faculdade só é eficiente no momento de enviar o boleto de cobrança. Para essa faculdade, Marcela é uma cliente. Só isso. Alguém que paga.

Ambas, Fernanda e Marcela, são alunas de faculdades de EaD. Têm história de vida, profissões, anseios e desafios muito parecidos. Os objetivos com a nova graduação são próximos também: oferecer melhor qualidade de ensino a seus alunos, além de sua evolução profissional. O que notamos de diferente?

Propósito que guia

A faculdade onde Fernanda estuda tem um propósito claro: simplificar e estimular a formação de profissionais para serem agentes transformadores da sociedade. Os professores e os colaboradores são remunerados de forma justa e têm condições ideais para atender seus alunos.

Já a faculdade da Marcela é um negócio. Seu objetivo é simplesmente o lucro financeiro. Satisfação dos estudantes, dos professores, demais colaboradores? Não são relevantes na reunião dos acionistas.

Propósito é o que diferencia a faculdade da Fernanda. Mais do que o lucro – que também é importante – seus dirigentes pensam maior: querem formar profissionais transformadores da sociedade. As decisões de contratação, remuneração, seleção de colaboradores e fornecedores sempre respeitam seu propósito.

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Ambas são lucrativas. Tanto a faculdade da Fernanda quanto a de Marcela. Mas a de Fernanda tem mais alunos a cada ano e sua classificação no MEC só melhora a cada inspeção. Já a de Marcela está sempre fazendo cortes e economias para manter o lucro; e os descontos para atrair novos alunos não está dando muito resultado.

Por que será que faculdades tão parecidas em porte e proposta de ensino apresentam resultados tão diferentes?

Além do lucro

Uma nova maneira de enxergar negócios. Além do lucro, o que uma empresa pode contribuir para a sociedade e para o planeta.

Esse exemplo fictício retrata o que vem acontecendo em inúmeras empresas de todos os segmentos. Pensar em todos os stakeholders, entregar além do esperado, visão coletiva.

É nisso que o Capitalismo Consciente acredita: um mundo onde as empresas possam ter lucro (capitalismo) e ainda entregar impacto positivo para a sociedade e o planeta (consciente).

Ah, a Fernanda se formou e está impactando e transformando a vida de mais e mais alunos.

Marcela? Desistiu do curso.


Conteúdo produzido por Célia Linsingen, conselheira na Filial Regional do Capitalismo Consciente em Curitiba e também consultora, mentora e professora em Marketing e Branding. Originalmente publicado em Capitalismo Consciente, parceiro da Vida Simples.

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