COMPARTILHE
Crises dentro da crise
Jamie Street | Unsplash
Siga-nos no Seguir no Google News

O mundo todo parece ter entrado em uma crise. E também parece que nunca mais vai sair dela. De fato, temos crises dentro da crise.

A palavra crise tem uma forte conexão com mudança. E mudanças são sempre ameaçadoras. Dão medo. Até quando associada a um sentimento positivo, como uma crise de felicidade, a palavra assusta.

O único atenuante com relação às crises é que elas têm começo e fim. Mas, atualmente, vivemos a sensação de que entramos em uma crise que insiste em não terminar. Dessa forma, resta pouca dúvida que a pandemia, com todas as suas exigências e ameaças, agrava, acentua e multiplica as crises existentes.

Tipologia das crises

Contudo, não é a primeira vez que esse tema é abordado neste espaço. Já falamos dele aqui, relacionado com superação e resiliência. Também já comentamos sobre a importância de entender as crises para poder superá-las.

Seja como for, as crises não são iguais. Algumas são mais longas, outras mais rápidas. Algumas são individuais, outras coletivas. Acontecem na economia, na política, em cidades, nas famílias e onde mais tiver gente, junta ou separada. Atualmente, até o clima vem criando crises para todos nós.

Com todas estas possiblidades, as crises podem ser submetidas a uma tipologia – “…ciência que estuda os tipos, diferença intuitiva e conceptual de formas de modelo ou básicas”. A tipologia das crises permite identificar diferentes categorias. Tudo isto com uma única finalidade: superar a tal crise, qualquer que seja ela !

dentro da crise

Crédito: Christian Lue | Unsplash

Uma ou mais de uma ?

Há pouco tempo, vivíamos em uma sensação de que alguma coisa ameaçadora poderia acontecer. Assim, estávamos vivendo sob nuvens escuras, daquelas que prenunciam uma tempestade iminente. Contudo, essas ameaças se mostravam hora originárias da economia, ora da política, com uma forte relação com comportamentos cada dia menos tolerantes e justificáveis.

Nesse meio tempo — sobre todo esse cenário que já parecia sombrio — surgiu a pandemia. E tudo se agravou. Em profundidade e em extensão. Entretanto, não só as crises já existentes se acentuaram como também surgiram outras, algumas insuspeitas, como a crise nascida na convivência forçada em espaços nem sempre muito amplos.

De fato, estamos vivendo crises dentro da crise. E, se algumas já eram insuspeitas, outras se desdobram em situações inusitadas como aquela criada por adolescentes que se recusam a retornar à escola presencial: a síndrome da gaiola.

Sensíveis e atentos

Aqui no nosso time, um conjunto de pessoas que se dedica a colocar em prática os princípios e propósitos que norteiam a Vida Simples, chamou a atenção o surgimento de crises dentro da crise. Simplesmente porque não é muito fácil aplicar métodos para ser, conviver e transformar em um ambiente instável e ameaçador, como só acontece nas crises.

Por fim, sensíveis e atentos a esse cenário instável e difícil só nos restava criar algo que pudesse ser oferecido à comunidade que construímos, para empurrá-los carinhosamente na direção da superação de tudo que pode ser considerado crise ou parte dela.

crises

Crédito: Ehimetalor Akhere | Unsplash

O que fazer ?

Nesse sentido, o que fizemos foi construir algo. Entretanto, algo que pudesse ser imediatamente usável e, portanto, útil! Aplicável já! Assim, esse conjunto de ações de aplicação imediata e que pode ser usado a partir do conhecimento, estará agregado a uma série de aulas interativas, que se acomodam em um curso, com o sugestivo nome de “Manual de Sobrevivência para os Dias Atuais”.

Dessa forma, e ainda em fase de consolidação, o curso pretende categorizar as crises e propor fórmulas de superação aplicáveis a cada uma delas. Mesmo àquelas que sabemos ser mais duradouras.

Em breve, mais detalhes estarão disponíveis. Por enquanto, qualquer que seja a crise — ou crises —  que você enfrenta neste momento, fica a certeza de que em breve, voltaremos com notícias para ajudar na superação.


FÁBIO GANDOUR é formado em Medicina e dedicou-se à pesquisa científica, em um ambiente de alta tecnologia. É um adepto de tipologia e categorização como movimento inicial para resolver problemas. 

0 comentários
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Deixe seu comentário