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Fotografias revelam detalhes da arquitetura da Capadócia
Alexandre Horta e Silva
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Caminhar pelas rochas sagradas da Capadócia, na Turquia, é uma viagem elevada no tempo. Ou até mesmo a outro mundo. “Trata-se de uma vivência de transcendência, uma colisão estética a chacoalhar o nosso espírito de tal forma que não é possível sair incólume de lá. Isso é transformador”, descreve o fotógrafo Alexandre Horta e Silva, maravilhado com a paisagem e com as profundas camadas geológicas do lugar, oriundas de erupções vulcânicas ocorridas há milhões de anos.

Entre vales e montanhas a perder de vista, esse pedaço de terra é tão preservado que nos faz imaginar os monges que outrora transitavam por ali, já no século 2 d.C., em busca de refúgio subterrâneo, para praticar sua fé ao longo da dura opressão e perseguição romana ao cristianismo. “Hoje em dia, embora a população cristã na Capadócia seja relativamente pequena, a região atrai muitos turistas e peregrinos”, conta o artista viajante, que não só se hospedou em uma das habitações escavadas na rocha como também percorreu o sobe e desce das vielas, indo até o céu. “Voar num balão é estar num silêncio absoluto. Fiquei boquiaberto diante da grandiosidade insólita do mundo.” As imagens revelam detalhes de uma arquitetura que, mais do que integrada à natureza, é a própria paisagem.

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