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Filmes sobre o envelhecer
Getty Images
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Histórias que falam da inevitável passagem do tempo e como lidamos com essa fase da vida 

O escritor Philip Roth compôs uma série de livros elogiadíssimos sobre o passado não muito distante dos Estados Unidos: Pastoral Americana, Casei com um Comunista e A Marca Humana – que lançou respectivamente aos 64, 65 e 67 anos de idade.

Vencedor de um Prêmio Pulitzer, ele acreditava que “a vida sem escrever não valia a pena”. Só que Roth cansou. Seus últimos trabalhos foram em tom de despedida, um prólogo do anúncio recente de sua aposentadoria –  da escrita e da vida pública.

Uma das obras mais marcantes desse adeus literário é A Humilhação que virou filme com Al Pacino – com o título de O Último Ato. O protagonista é um ator veterano que acha que a velhice lhe roubou o dom da interpretação. Mas seus planos de amargar uma lenta e solitária decadência são atrapalhados por Pegeen (Greta Gerwig), a filha de amigos dele – que reacende uma paixão de infância pelo velho ator.

Os clássicos sobre o tema

Era uma vez em Tóquio

Até o mais durão dos lutadores de MMA é capaz de derramar uma lágrima diante do drama “Era uma vez em Tóquio” (1953), do mestre japonês Yosujiro Ozu. Um adorável casal de idosos viaja a Tóquio para visitar os filhos – que estão sempre atarefados para dar atenção a eles. Mas, à indiferença e ao egoísmo, os mais velhos respondem com uma lição de paciência e sabedoria.

Amor

A rotina de um casal de professores de música se modifica quando Anne sofre um derrame e fica entregue aos cuidados do marido. O filme de Michael Haneke, “Amor” (2012), mostra a degradação e a entrega desses dois octogenários – que não fingem ignorar o que estão vivendo. E extrai poesia justamente do que é levar esse amor às últimas consequências.

Longe Dela

Como lidar com o Alzheimer do amor de sua vida? Enquanto Fiona (Julie Christie) vai perdendo o contato com a realidade, seu marido tem de reaprender como se aproximar da companheira de tantas décadas – agora, uma mulher que mal o reconhece. O filme de Sarah Polley, “Longe Dela” (2006), fala de perda, de adaptação e do amor que, muitas vezes, nada pede em troca.

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