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Reframing: a arte de pensar diferente
Olav Ahrens Rotne | Unsplash
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Designer de serviços, Daniel Gurgel fala sobre como transformar problemas em soluções no Festival Path

Quem nunca se viu diante de uma situação frustrante, em que o único pensamento que se tem é “eu nunca acerto” ou “o problema me chama”, diversas vezes? É muito difícil pensar no lado bom de situações ruins, quando suas crenças pessoais te limitam a pensar que os problemas não tem um lado positivo. Reframing é uma metodologia criada na Escola Holandesa THNK.org, utilizada em coachings para o melhoramento da qualidade de vida dos indivíduos com dificuldade em encontrar pontos positivos em empecilhos, num curto período de tempo.

O maior festival de inovação e criatividade do país, Festival Path, trará em sua sétima edição um painel sobre o tema, intitulado “Reframing: a arte de pensar diferente”, que será apresentado pelo designer de serviços, educador e consultor em inovação Daniel Gurgel, no dia 1 de junho de 2019, das 15h às 16h no Clube Homs, Sala Gran Real.

Daniel frisa que todo ser tem pensamentos enraizados de que, problemas geram momentos ruins que não podem ser revertidos nem consertados, e que essa visão negativa é capaz de bloquear os pensamentos e ações de mudança. “O problema são as chamadas crenças limitantes, que paralisam nossa capacidade inata de explorar novos caminhos e possibilidades, de estar sempre atento a oportunidades e, sobretudo, de desenvolver uma perspectiva sistêmica sobre um determinado problema ou situação”, completa Daniel.

Colocar esse método em prática é complicado, pois as pessoas acreditam ter uma limitação de nunca conseguir enfrentar essas situações. Gurgel fala que pensar diferente, e antes de mais nada se permitir ver com outros olhos, faz com que a Reframing funcione eficazmente. “Quando alguém pronuncia ‘Eu não sou criativo’, neste exato instante morre toda possibilidade de ele ou ela descobrir onde mora dentro de si essa capacidade também inata de todo ser humano e que usamos frequentemente todos os dias sem perceber: a criatividade”, comenta.

A técnica não tem um aspecto de ilusão, que traz o pensamento de que um problema pode ser evitado, mas sim que há outras perspectivas que podem surgir a partir dele. Thomas Edison, ao ser questionado sobre todas as vezes que “falhou” na produção da lâmpada incandescente, respondeu: “eu não falhei, eu apenas descobri 10 mil maneiras que não funcionaram’, mostrando que um olhar com oportunidades podem mudar a situação.

Daniel convida a todos, que querem aprender a pensar diferente, “desatolar” e desenvolver um dos pilares mais importantes do pensamento que é a criatividade, a participar da sua palestra no Festival Path no próximo sábado, 01 de junho, no Clube Homs, Avenida Paulista.

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