Não faz muito tempo, meu companheiro tatuou a palavra “neurodiversidade” em seu braço. Foi a forma que ele encontrou de ritualizar o diagnóstico de autismo de Pedro, nosso filho de 4 anos. E, apesar de se tratar de um assunto em evidência nos últimos tempos, há quem ainda pergunte a ele o que significa. O desconhecimento não me espanta. Por mais que me pareça uma palavra íntima, ela não é. Esse termo sequer existia há 30 anos. A primeira vez que apareceu em um registro oficial foi em 1998, em um capítulo escrito pela socióloga australiana Judy Singer para um livro publicado pela UK Open University Press.
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