Uma blusa preta de florzinhas em um cabide plástico colocada para pegar vento, presa na cerca do quintal lateral da casa. Vento para lá, vento para cá. Um senhor aparece, recolhe a blusa. Próxima cena: a esposa, que aparenta estar na faixa dos 80 anos, como ele, arruma uma bolsa de viagem simples, uma sacola branca de vinil. A cena segue silenciosa para uma mesa de café da manhã singela, em uma sala pequena. Comem pão, tomam café. Contabilizo a sequência por curiosidade e me deparo com mais de três minutos sem um único diálogo. E isso é muito tempo para uma película.
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