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    Absurdos de Black Mirror deixam lições sobre nossa relação com a tecnologia
    (Foto: Divulgação/Netflix)
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    As tecnologias nos ajudam todos os dias nas mais diversas tarefas, possibilitam que as coisas sejam feitas de maneira mais eficaz e rápida. Mas enxergar o outro lado delas — os reflexos que provocam nas relações entre as pessoas — é importante para pensar em um futuro mais humanizado. É isso que faz a série de ficção científica Black Mirror.

    Pode ser que você já tenha visto uma notícia que beirasse o absurdo e nos comentários encontrar a frase: “Isso é tão Black Mirror”. É porque o seriado britânico da Netflix explora as diversas formas que a tecnologia pode ser usada para causar impactos  prejudiciais na nossa sociedade. Crises políticas, brigas familiares, distopias, tudo é cenário para as histórias contadas na produção.

    Mesmo no exagero, os episódios da série nos trazem questionamentos e provocam reflexões sobre como encaixar a tecnologia na rotina e manter uma relação harmoniosa com o mundo à nossa volta.

    Lições sobre relação com a mídia | 15 milhões de méritos

    (Fotos: Divulgação/Netflix) Bing tenta afrontar o sistema, mas antes precisa de 15 milhões de méritos

    Em um mundo distópico, a vida de Bing se resume a pedalar por dinheiro, ou melhor, por méritos. Quanto mais ele se exercita, mais energia gera e mais ganha as moedas utilizadas para comprar jogos, pular propagandas ou usar um pouco de pasta de dente. A vida não parece ter muito sentido até que ele conhece Abi, uma jovem que tem o sonho de participar do show de talentos e ascender socialmente. 

    Ao mostrar a trajetória de Abi até a fama e a relação dela com Bing, o capítulo explora como a nossa visão da mídia é romantizada. A fama e a ascensão social, nessa crítica, são marcadas pela hipocrisia, pelo controle e pela destruição de relações significativas. 

    Temporada 1, episódio 2.

    Lições sobre luto | Volto já

    Apesar do aplicativo, a saudade de Martha nunca passa

    Após a morte do namorado em um trágico acidente de carro, Martha se vê sem rumo. O luto, que parece sem fim, ganha uma escapatória quando a jovem descobre um aplicativo que simula ser o seu namorado. É uma espécie de inteligência artificial que replica comportamentos do falecido em redes sociais. 

    Por meio dela, Martha pode mandar mensagens para o namorado, compartilhar detalhes da rotina e enviar fotos. Ao assistir a mulher resistir ao luto, nos perguntamos: qual o limite da tecnologia na vida? Podemos ser replicados mesmo após a morte? Negar o luto é o melhor caminho?

    Temporada 2, episódio 1.

    Lições sobre a nossa relação com as redes sociais | Queda livre

    Lacie não é a única presa às avaliações de popularidade

    Sabe quando você entra em um aplicativo de motoristas e vê se a sua nota é boa como cliente? Imagine essa classificação em todos os âmbitos da vida, como seria desesperador! Essa é a realidade de Lacie, constantemente avaliada pela popularidade – que inclusive está alta, com 4.2 estrelas. 

    Quando convidada para ser madrinha do casamento da amiga de infância, Lacie vê a oportunidade perfeita de conseguir as sonhadas 5 estrelas. Só que o caminho até o evento guarda surpresas que podem minar a popularidade perfeita. 

    Com este capítulo, é possível observar como a busca por constante aprovação afeta a nossa vida e como as personas construídas em redes sociais nem sempre são verdadeiras.

    Temporada 3, episódio 1.

    Lições sobre superproteção parental | Arcanjo

    Cuidar dos filhos não é uma tarefa fácil, mas será que a superproteção é a saída?

    Aqui, acompanhamos a história de Marie, uma mãe solteira que teme pela segurança da filha Sara. Ela só se tranquiliza após implantar um dispositivo de última geração na menina de 3 anos.

    Chamada de Arcanjo, a tecnologia permite que o responsável veja tudo o que a criança está vendo e monitore sua localização. O que parecia a ferramenta perfeita, com o tempo se tornou a obsessão de Marie e o motivo de Sara ser agressiva. Será que vigiar os filhos 100% do tempo é a solução para mantê-los seguros? Como restabelecer uma boa relação após a quebra de confiança?

    Temporada 4, episódio 2.

    Lições sobre solidão e inteligência artificial | Rachel, Jack e Ashley Too

    Rachel descobre que os ídolos também são pessoas reais com problemas reais

    Após o trauma da morte da mãe, Rachel busca inspiração na sua diva pop favorita, Ashley O., para lidar com todas as suas questões.

    Quando a cantora entra em coma, Rachel descobre que sua boneca robótica Ashley Too, inspirada na artista, pode ser um instrumento para entender que as coisas também são complicadas para a sua ídola.

    “Rachel, Jack e Ashley Too” indaga a forma como a indústria pop explora artistas e vende imagens artificiais da vida deles. Em cima dessas personagens inventadas, compramos e nos inspiramos em pessoas que não são muito bem o que parecem ser.

    Temporada 5, episódio 3.

    Lições sobre inteligência artificial e deep fakes | A Joan é péssima

    Tudo o que Joan faz é televisionado sem o seu consentimento, o que provoca situações bem complicadas para ela

    Depois de um longo dia, Joan decide relaxar no sofá e assistir a nova série da plataforma Streamberry, “Joan é péssima”. Ao dar play no episódio, percebe que a produção mostra passo a passo como foi o seu dia. Irritada com a forma que a sua vida está sendo retratada, praticamente de forma simultânea com o real, Joan decide entender o que está acontecendo.

    Esse capítulo é um mergulho no mundo da inteligência artificial e nas deep fakes, tecnologia capaz de gerar imagens, sons e vídeos falsos. Será que, sem ler as letrinhas miúdas, estamos concordando com o uso das nossas imagens nesse tipo de tecnologia?

    Temporada 6, episódio 1.

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