Casa e Família
A raiva que sentimos dos nossos filhos
Quando aprendi que a minha raiva escondia um medo meu em falhar, muita coisa mudou. Preparar um ser humano para viver no mundo é desafiador mas também nos ajuda a olhar para nós mesmos
Quando aprendi que a minha raiva escondia um medo meu em falhar, muita coisa mudou. Preparar um ser humano para viver no mundo é desafiador mas também nos ajuda a olhar para nós mesmos
As expectativas sobre o que esperar de uma criança são uma armadilha porque nos fazem achar que nossos filhos são difíceis e que não se comportam melhor porque não querem
Nós, adultos, vivemos numa realidade simulada, com projeções para passado e futuro. As crianças nos convidam a viver o agora com mais atenção
Muito do que sentimos não tem só a ver conosco, mas vem dos nossos ancestrais. Olhar para a transgeracionalidade nos ajuda a descobrir e encarar esses fantasmas
A infância é uma fase da vida que traz bagagens para sempre. É por isso que é tão importante a atenção não só dentro de casa, mas fora dela também – o mundo precisa ser um lugar melhor para todos
A ideia não é criar crianças de uma maneira completamente anárquica, sem orientação, sem guia. A ideia é repensar essa forma de educar que foca tanto na punição
Cuidar dos filhos têm o poder de nos descontrolar para que aprendamos algo sobre nós mesmos. Nossos piores medos, nossas culpas e dores da infância, ainda está tudo conosco, esperando para ser elaborado
As crianças não se prendem a brinquedos caros pois o potencial criativo não mora em coisas prontas e plastificadas. O que elas mais precisam é espaço para a imaginação
Estamos ressignificando e transformando a forma de cuidar. E parte dessa descoberta é entender que somos as forças motrizes do mundo e que devemos reconhecer e validar nossas necessidades
Ao invés de pagar nossa ausência com presentes, podemos investir no diálogo, reembolsar nossos filhos com escuta, saber os nomes dos seus colegas de classe e criar de momentos que ficam na memória