Cores, texturas, crochê, desenho e colagem. A sobreposição de imagens e a combinação de referências e técnicas são evidentes nas criações da artista Carolina Ponte, feitas a partir de padronagens e ornamentações de diferentes culturas.
Uma de suas exposições mais recentes, realizada na Zipper Galeria, recebeu o nome Balangandã, um ornamento afro-brasileiro típico da Bahia que, “preso a outros semelhantes, forma um amuleto complexo, em que os elementos se acumulam e mantêm relações mútuas”, explica o texto de Shannon Botelho.
De acordo com a artista, que nasceu em Salvador, mas vive em Petrópolis (RJ), “nossa miscigenação está impregnada como os objetos que carregamos no corpo: ornamentos, amuletos, guias e terços”. Um processo que despertou em sua vida há cinco anos, durante duas residências artísticas que fez na Europa: uma em Paris, onde pesquisou sobre a arquitetura da capital francesa, e a segunda em Viborg, na Dinamarca, quando explorou a xilogravura.
Além das obras em papel e tela, Carolina constrói esculturas de parede em crochê – mesclando diferentes práticas, estilos e culturas. Afinal, somos um pouco de tudo isso.
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