Reclamar faz parte, mas reclamar demais pode afetar emoções e relações

Expressar suas insatisfações é natural, mas quando isso vira rotina, pode gerar problemas. Veja como equilibrar os dois lados da moeda

Reclamar faz parte, né? Quem nunca soltou um "ninguém merece" por causa do trânsito, do calor ou da correria do dia a dia? Às vezes, é um jeito de desabafar e até de se conectar com os outros. Mas quando vira hábito, vale se perguntar: Ainda é desabafo ou já virou um padrão tóxico?

Reclamar demais desgasta tanto quem reclama quanto quem convive com isso, mas engolir tudo também faz mal. Talvez o segredo esteja no equilíbrio.  Tem gente viciada em reclamar? TEM SIM!  O cérebro se acostuma a focar no que é negativo, e o que era só um desabafo vira um padrão de insatisfação.

Muitas vezes, por trás da queixa, estão sentimentos mal resolvidos. Não é só sobre o trânsito ou o calor, mas sobre frustrações internas que a gente não consegue colocar pra fora.  Falar sobre o que sentimos alivia, mas repetir sem buscar mudança só reforça a estagnação. Tudo passa a ser visto pelo filtro da negatividade, sem espaço para leveza.

No enetanto, compartilhar com consciência pode ser o primeiro passo para transformar incômodos em ação. Reclamar, por si só, não é necessariamente ruim. Pode até levar a soluções.

Para sair desse ciclo de reclamações, o primeiro passo é o autoconhecimento. A autoconsciência é essencial para identificar os gatilhos.  Práticas como diário de gratidão, metas realistas e terapia ajudam a trazer uma perspectiva mais otimista  das vivências.

Lidar com alguém próximo que reclama demais também exige sensibilidade e firmeza. A dica é ter empatia, mas também firmeza.  Estabelecer limites saudáveis e comunicar como esse comportamento afeta você. Esteja ali para escutar, mas sem assumir o papel de "lixeira emocional".

Reclamar pode ser um ato legítimo e até necessário para que suas emoções não te sufoquem.  Mas lembre-se: não dá para transformar isso  na única forma de se comunicar com o outro.