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Qual o sentido do trabalho?
Christin Hume
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Singela com seu vestido amarelo e orelhas grandes, Dona Coelha aparece em dezenas de episódios do seriado infantil Peppa  Pig, sobre o qual este que vos escreve, sendo pai de três crianças, já concluiu com mérito o bacharelado. Embora pareça estranho citá-la na abertura do texto, há uma característica que a difere das demais e justifica a escolha: a quantidade de postos de trabalho que exerce. Premiada ficcionalmente pela rainha como a maior trabalhadora de seu país, ela é balconista de supermercado; piloto de helicóptero de resgate; dirige trem; é motorista de ônibus escolar; enfermeira; vendedora de sorvetes e souvenires no parque florestal; trabalha na biblioteca pública e no centro de reciclagem. 

Se por um lado Dona Coelha é símbolo da crítica social que os roteiristas do desenho britânico fazem ao mostrar alguém que necessita acumular trabalhos diferentes para garantir sua sobrevivência, por outro acaba perpetuando entre os pequenos uma ideia há muito arraigada na sociedade, a de que o trabalho não somente dignifica o ser humano, como é sua essência, razão básica da existência. Mas será mesmo? Ou seria outro o papel que almejamos para o trabalho em nossas vidas neste correr da terceira década do século 21? Será que ele necessita estar conectado a um propósito pessoal? Será que podemos viver de maneira mais harmoniosa com o que fazemos,  encontrando  prazer  e  satisfação também em outras áreas da vida? Será que necessitamos realmente de tantas horas semanais dedicadas ao labor? 

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