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Não pyra, Mayra!
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Tudo é inspiração para essa jovem artista que gosta de se expressar das mais diversas formas, superfícies e materiais

Ela se intitula designer por formação e arteira por amor. A artista multitalentos Mayra Almeida, 30 anos, nasceu em Lábrea, interior do Amazonas, cresceu em Vilhena, Rondônia e mora em Curitiba desde 2009, onde trabalha no mercado editorial.  “Me formei em Design Gráfico em 2013, e logo comecei a trabalhar especificamente com materiais didáticos”, revela.

Mas mesmo diante da correria constante do trabalho, Mayra nunca deixou de alimentar os processos criativos, que desde a sua infância encontraram incentivo e liberdade. “Minha família sempre me incentivou a desenvolver minhas habilidades. Minha mãe me matriculou em um curso de pintura a óleo e foi  assim que consegui ter mais contato com as técnicas”.

Ela já demonstrava interesse por desenho nas aulas de arte e começou copiando alguns mangás que pegava emprestado de amigos, que também desenhavam.

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Aos 14 anos já tinha inúmeras telas espalhadas pela casa dos pais, algumas até vendidas.

Nessa época os temas eram outros. Mayra pintava flores, paisagens; a natureza de maneira geral sempre despertou seu interesse. E é assim até hoje.

A artista seguiu nesse caminho até ter contato com a arte abstrata no colégio, com 16 anos. Quando fez seu primeiro abstrato, Mayra sentiu que tinha encontrado um lugar mais confortável para se expressar.

Já em Curitiba, ela pode experimentar outras realidades, e 2016 foi o ano das mudanças mais significativas nesses processos todos.

Ao passar por alguns momentos conturbados na vida pessoal, ela se  percebeu recorrendo à arte pra dar vazão às infinitas coisas que passavam pela sua cabeça.

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E assim surgiu o que mais tarde virou sua marca pessoal e sua assinatura, a Não Pyra.

“Eu tinha um professor na faculdade que falava “Mayra, não pyra”, quando eu queria fazer tudo ao mesmo tempo e, obviamente, não ia dar conta”, explica.

De lá pra cá Mayra adotou o “Não Pyra” como um mantra que, para ela, serve para entender que a arte precisa, antes de tudo, ser libertadora e que o processo também conta.

As “pyras” de Mayra saem do mundo das ideias e ganham cores e texturas e hoje ela não se prende a uma técnica específica, ela gosta de experimentar em diferentes superfícies e com diversos materiais (papelão, MDF, algodão, paredes, etc). “Acredito que tudo pode ser (re)aproveitado e quanto mais mistura melhor!”.

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Mayra diz transitar entre o analógico e o digital e se manter aberta às possibilidades”. “Me cercar de pessoas que falam sobre arte, apreciam arte, vivem de arte, fez com que eu quisesse me expressar ainda mais, trocar mais e mais experiências através dessa dinâmica. Cada pessoa que conheci, serviu de inspiração pra mim de alguma forma. Eu deixo e recebo um tanto, esse é o mistério do planeta”.


Mayra Almeida – @naopyra

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