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Por que refletir sobre nossas atitudes é tão importante?
Sage Friedman
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O táxi parou e desci irritado com a falta de gentileza do motorista, que, além de ter ignorado minhas perguntas, nem sequer se dispôs a abrir o porta-malas. Peguei a mala, levantei a alça e fui puxando até que o concierge veio em minha direção, me cumprimentou, apanhou a bagagem educadamente e bateu a porta do táxi, que saiu em disparada. Logo que entrei no lobby do hotel, sem pensar, pus a mão no bolso e senti um calafrio. “Meu celular ficou no carro”, concluí, com um misto de desespero e consternação, ao rapaz da recepção.

Ele perguntou se eu tinha a placa, o nome do motorista, mas tudo que eu lembrava era a companhia. Ele ligou, explicou a situação e ficaram de retornar, caso encontrassem algo. Como “caso encontrassem”? Segui para o quarto e fiquei sentado na cama por uns 30 minutos. Eu estava em Portland (EUA) e todas as informações de que precisava para meu trabalho na cidade estavam no iPhone: endereços, contatos, mapas. Não conseguia pensar sobre o que fazer. Meu cérebro tinha ficado naquele táxi. Pelo menos a parte de que eu precisava agora: minha memória, meus dados, o Whatsapp das pessoas com as quais eu queria falar. 

Hora de botar os pés no chão

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