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Para rever “Os Trapalhões”
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Renato, o renascido.  O significado do nome, de origem latina, tem sentido especial quando se trata deste Renato ? o homem-menino que saiu de Sobral (CE) para Fortaleza, de Fortaleza para o Rio de Janeiro, e dali desembestou a fazer graça para os da poltrona de todo o país. Antônio Renato Aragão trocou o diploma do curso de Direito pela vida incerta de comediante, sobreviveu a um acidente aéreo e engatinhou no braço do Cristo Redentor. Mas foi seu renascimento como Didi que o tornou parte da memória sentimental de todos nós. Ao lado dos também comediantes Dedé, Mussum e Zacarias (ô, saudade…), bateu recordes, lotou cinemas ? em um tempo no qual as produções nacionais para o grande público eram escassas ?, tornou nossos domingos mais doces e cheios de risadas. E agora, completando 80 anos, em 13 de janeiro, ele já mostrou que não tem muito tempo para solenidades: recupera-se de um infarto (sofrido em março último) no melhor estilo Didi, com uma aventura inédita: sua primeiríssima vez no teatro. Foi com a montagem de “Os Saltimbancos Trapalhões” que estreou em outubro no Rio, outra parceria com o comparsa Dedé. É o recomeço, agora nos palcos, de uma obra viva que parecia já plena e satisfeita de si mesma. Mas que está sempre inventando traquinagens. Coisas desse Renato que insiste em ser menino para sempre ? e que, com seu Carlitos cearense, nos mantém um pouquinho assim também.

 

Vale a pena rir de novo:

Os Saltimbancos trapalhões (1981)

Empregados de um circo, o quarteto vira a atração do lugar. Mas são perseguidos pelo dono do negócio, o ganancioso Barão. A temática circense permite ao filme explorar a linguagem corporal do grupo ? lembrando que Dedé Santana começou a carreira como palhaço de circo mesmo.

Os Vagabundos Trapalhões (1982)

Bonga (Renato Aragão) e seus companheiros ajudam crianças de rua, arrumando um lar para elas. Até que Bonga se apaixona pela professora de um de seus meninos. Em meio às trapalhadas, há espaço para muito lirismo e emoção, numa obra claramente influenciada pelos filmes de Charles Chaplin.

Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987)

A trupe fez sua versão da obra de Ariano Suassuna. Mussum fez o papel de Deus, Zacarias o de padeiro traído, Dedé foi o covarde Chicó, e, Aragão, o mentiroso João Grilo. O filme foi inspirado em Fellini, combinando ambientação de circo à iconografia do sertão.

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