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De volta para casa
Myro Rolim
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Há quase 30 anos, o Projeto Quixote se dedica a “rematriar” crianças e adolescentes em situação de rua. O verbo, neologismo usado pelo escritor argentino Ernesto Sabato para descrever a distância dos pequenos vulneráveis (ou “refugiados urbanos”, como ele se refere) de sua “mátria”, sua origem e comunidade local, é também o conceito que dá nome ao programa Rematriamento, que ganhou uma nova metodologia nos últimos anos.

Se a prática clássica inclui três fases – a abordagem da criança, o acolhimento e o retorno à comunidade de origem –, recentemente, ela passou a ser feita também de maneira inversa, partindo do fortalecimento da rede local para seguir com o trabalho de abordagem nas ruas. “Normalmente, a criança traz a demanda da família”, revela o arte-educador Rodrigo Ferré. “Por-que a família, por sua vez, está tão
abandonada quanto a criança”, relaciona a coordenadora de família, Suely Fender.

O início da abordagem foi em Sapopemba, zona leste de São Paulo, onde os educadores trabalham no “rematriamento” de jovens a partir de suas casas, escolas, abrigos e comunidade.

Ainda que a estrutura seja organizada em programas sólidos, “ficamos atentos ao caminho singular de cada um”, diz a coordenadora Graziela Bedoian. Foto: Adriana Latorre 


PROJETO QUIXOTE
www.projetoquixote.org.br

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