Cuide-se, com amor
Somente o que é cuidado pode existir e desabrochar. Aprenda a ser bom consigo mesmo e a se conduzir amorosamente pela vida.

Não faz muito tempo, aprendi uma lição primordial. Não preciso suportar roupas apertadas. Nem a urgência de ir ao banheiro, nem conversas enfadonhas. Tampouco o cansaço. Antes que meus olhos fiquem arenosos e vermelhos, decido cochilar. E, se eu falhar em algo, posso me dar a chance de acertar na próxima. Isso significa, para mim, cuidar-se com amor. Parece simples. Causa e efeito. Mas não é. Numa cultura que glorifica a superação ininterrupta dos limites humanos, como se, com isso, fôssemos autorizados a nos unir aos deuses do Olimpo, sermos bons, amorosos e praticar o autocuidado com nós mesmos não é o caminho mais óbvio. Nem o mais aplaudido.
Mas, afortunadamente, chega o dia em que dizemos: “Basta! Não vou mais me maltratar”. Eu mesma, anos atrás, me obriguei a assistir a uma aula no cursinho em plena crise de enxaqueca. Não sei se a náusea, entrecortada pelas pontadas na cabeça, era o que me incomodava mais ou a tristeza por ter me arrastado até aquela sala barulhenta. Algumas voltas depois, pude compreender que, naquela época, mais valia o desempenho do que a pausa no quarto escuro para me refazer e sondar o que se passava em camadas mais fundas do meu ser a ponto de o meu corpo sentir tamanho desconforto. “Eu me perdoo por isso”, repeti algumas vezes para mim mesma.
A vida pode ser simples, comece hoje mesmo a viver a sua.
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