COMPARTILHE
Autoconhecimento e propósito no Borboletário de São Paulo
Divulgação
Siga-nos no Seguir no Google News

“Uma pessoa que acredita que a melhoria do mundo depende da formação de crianças autônomas, seguras e únicas”, é assim que Miguel Naghirniac se define. Ele é sócio diretor do Borboletário de São Paulo, decidiu largar a carreira em uma multinacional para buscar o seu propósito de vida. Abaixo, ele conta à Vida Simples suas transformações e a jornada de desenvolvimento pessoal.

Para Miguel, que construiu sua trajetória profissional no mundo corporativo, a rotina extenuante de trabalho e as longas viagens para outros estados e países o fizeram se distanciar de sua rede de afetos. O contato com amigos, familiares e pessoas importantes na sua vida se tornou cada vez mais escasso.

Foi a partir dessas inquietações sobre a carreira que o administrador decidiu, o que muitas pessoas não compreenderam tão bem na época, pedir demissão. Ele estava cansado de se submeter a conflitos internos e a um trabalho que o podava de viver momentos preciosos ao lado de quem ama.

Determinado a imergir em uma jornada de autoconhecimento, Miguel aproximou-se da natureza e das suas potencialidades de transformação interior. Junto a outras pessoas, ajudou a fundar a Área de Proteção Ambiental Municipal do Capivari-Monos e o Polo de Ecoturismo de São Paulo. “A natureza é muito simples, muito delicada, e é isso que me preocupou, porque os humanos estão focados neles mesmos”, explica.

Nasce o Borboletário de São Paulo

Com uma relação cada vez mais próxima e ligada à natureza, Miguel deu mais um passo na caminhada que passou a trilhar desde que saiu do mundo corporativo. Além das suas ações com impacto ecológico, o ambientalista decidiu fundar o Borboletário de São Paulo, um espaço de vivências e apreciação de inúmeras espécies nativas.

A ideia partiu juntamente com sua esposa, que havia feito um movimento semelhante ao de Miguel e saído de um emprego que já não a satisfazia. A escolha se deu especialmente por admirarem a complexidade e beleza dos processos naturais que ocorrem a todo momento.

“A borboleta é uma coisa muito simples. Você identifica um local pelo tipo de borboleta que pode ser encontrada lá”, explica o ambientalista. Ele dá alguns exemplos: em regiões densamente povoadas e com poucos espaços verdes, é comum que as cores das borboletas sejam mais frias e opacas, algo que reflete a dinâmica do lugar. 

Miguel conta que o fato das borboletas serem singelas, frágeis e transmitirem uma beleza única foram os motivos que o levaram a fundar o Borboletário, localizado na zona sul da capital paulista. Além disso, o espaço conta com um labirinto gigante, uma piscina de lama para as crianças se divertirem, diversas oficinas, atividades de lazer e esportivas.

“Buscamos criar um espaço onde as crianças fujam do dia a dia competitivo e intenso e tenham um momento para conectar-se com si mesmos e a natureza. Um lugar para crescer mais forte física e emocionalmente, para encontrar novos desafios, descobrir a autoconfiança e desenvolver seu caráter, amizades“, destaca.

um homem com camisa azul clara segura uma borboleta na mão. ele é calvo e tem pele branca. Foto: Divulgação

VOCÊ PODE GOSTAR

Experiência do Sentir: Vida Simples convida para uma imersão de autoconhecimento

Turismo com propósito: saiba buscar bem-estar e autoconhecimento na viagem

Podcasts sobre bem-estar, autoconhecimento e saúde mental

Encontrar o verdadeiro “eu”

Além do contato com o meio ambiente, Miguel Naghirniac se dedicou a atividades espirituais e vivências terapêuticas. Por isso, com o desejo de difundir o que aprendeu, os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos foram reunidos no livro Morrer antes que você morra (A luz do silêncio).

Escrita em primeira pessoa, a obra – sem fins lucrativos – reúne a experiência de quem passou por uma transformação e segue em constante luta. Uma vez que se existe vida, há algo a ser feito, transformado. Nesta narrativa, A. Bombaim, como assina, não estabelece uma regra de “como fazer”, mas sim relatar como ele próprio transformou hábitos ruins em hábitos bons.

A escolha por um pseudônimo na autoria do livro partiu de um ato de humildado do escritor. “Todo o conhecimento que tenho foram esses seres espirituais que me passaram. Isso me ajudou na minha transformação interna. Por essa razão, eu não acho justo colocar meu nome para representar tudo isso”, explica Miguel. 

Para escrever o livro, o autor mergulhou não só nos ensinamentos de Buda, mas também em clássicos como “Mahabharata”, “Bhagavad Gita” e “A Doutrina Secreta”. Também traz conhecimentos compartilhados por Sri Aurobindo, Paramahansa Yogananda, Jiddu Krishnamurti, mas, principalmente, ensinamentos passados pelos próprios Mestres.

A partir de uma escrita simples e clara, A. Bombaim instiga o leitor a encontrar a própria luz, o próprio Mestre, e compreender o significado de “morrer antes de morrer”. Por isso, a ideia é descobrir as coisas maravilhosas que podem ser vivenciadas e enxergar dentro si paz e sabedoria.

Por meio dessa luz, torna-se possível renascer em um novo mundo cercado de glórias, amor, compaixão e gratidão.

A vida pode ser simples, comece hoje mesmo a viver a sua.

Vida Simples transforma vidas há 20 anos. Queremos te acompanhar na sua jornada de autoconhecimento e evolução.

Assine agora e junte-se à nossa comunidade.

0 comentários
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Deixe seu comentário