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A delicada arte de pedir
Pratik Gupta
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Antes de ser uma celebridade do rock, a americana Amanda Palmer ganhava a vida como estátua viva nas ruas de Boston (EUA). Com o rosto pintado de branco, luvas de cetim e um vestido de noiva vintage, cuja cauda encobria um engradado de plástico, ela se equilibrava, imóvel, por horas. E o que fazia alguém deixar uns trocados num chapéu aos pés dessa mulher de branco aparentemente com 2,40 m? Apenas as flores que ela oferecia de volta? Certamente não.

Na sua mudez e imobilidade, Amanda exercitava a arte de pedir sem solicitar isso explicitamente com palavras. Com seus olhos azuis, ela entrava em conexão com quem a via. E criava um diálogo interior com a pessoa, com a certeza de que, se ela dissesse as coisas com volume suficiente dentro da própria cabeça, a mensagem transbordaria pelos olhos. E esse era o diálogo que Amanda imaginava acontecer enquanto estava imersa em seu silêncio. Ele foi descrito no seu livro A Arte de Pedir (Intrínseca). 

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