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Moda com porquê
Flaunter | Unsplash
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Conheça a IDA, marca de roupas consciente e sustentável que enxerga um futuro colaborativo e de evolução — não só para a indústria da moda 

Ir é verbo que demanda movimento. É sair de um ponto e seguir a outro por algum caminho. Sabendo ou não onde iremos chegar, o que vale é caminhar. Um passo por vez. Não importa tanto a velocidade. A direção também não entra na lista de pré-requisitos antes da partida. Afinal, quantas não são as vezes em que a gente altera o percurso no meio do caminho por perceber que o roteiro anterior deixou de fazer sentido? O valor aqui reside mais na intenção e na ação. Querer e ir.  

Assim nasce a IDA, marca de roupas consciente e sustentável. Mas do que estamos falando quando nos referimos a negócios que procuram trazer consciência para seus processos? Trata-se de empresas que aceitaram repensar seu modo de ser e estar no mundo. Porque não é fácil quebrar um ciclo preestabelecido de funcionamento do sistema. Talvez o primeiro passo seja estar disposto a se questionar: por que usar tais tecidos? Por que definir preços dessa forma? Por que comunicar de determinada maneira? Às vezes, os questionamentos surgem quando alguma pecinha para de funcionar e, então, chega-se à conclusão de que é preciso repensar o modo de fazer. 

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A IDA, ao contrário, foi criada a partir das perguntas. Como está no manifesto da marca: “A moda já foi sobre certo e errado. Hoje é sobre expressão. É hora de disseminar uma moda com beleza e mais consciência”. Não se trata só de vestir as pessoas que buscam um futuro diferente — mais justo, inclusivo, sustentável e humano —, mas de construir tal futuro colaborativamente. Ou seja, entender as marcas como agentes dessa transformação. 

A palavra de ordem

moda Crédito: Atikh Bana | Unsplash

Em uma rápida busca no dicionário, a gente logo encontra que sustentável é aquilo que tem a capacidade de se sustentar. Se manter não só agora, mas cuidar para que todas as condições externas estejam alinhadas de modo que seja possível continuar caminhando. 

Quando trazemos esse pensamento para a moda, estamos visando, sim, os cuidados com o meio-ambiente. Grande parte das informações que consumimos associam sustentabilidade aos recursos naturais, como a matéria-prima usada nas diversas fabricações. Mas não se trata só deles. Também falamos de pensar na logística de armazenamento e distribuição das peças de roupa, no modelo de negócio adotado, no ambiente de trabalho e, especialmente, nos colaboradores e consumidores. “Chamamos isso de sustentabilidade afetiva”, diz Gabriela Machado, diretora criativa da IDA. “É a preocupação que temos de valorizar o olhar e a vivência de outras pessoas. Ter a sensibilidade de ouvir e entender o que cada um está falando pra gente. Somos uma marca pequena e sabemos que não temos todas as respostas, mas queremos mostrar que dá para evoluirmos um pouquinho mais a cada dia”, conta. 

Cuidado ambiental

Embora as preocupações da marca não estejam só ligadas às questões ambientais, esse é um pilar importante na produção das roupas. Gabriela compartilha que, hoje, a IDA direciona grande parte de seus esforços na procura de matéria-prima que causem o menor impacto negativo possível ao meio ambiente, como o algodão BCI, orgânico ou reciclado, tecido de garrafas PET reaproveitadas, ou envolvendo economia hídrica no processo produtivo ou eficiência energética nas fábricas.

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De acordo com a diretora criativa, outro cuidado é a produção de peças versáteis e atemporais, que possam ser usadas diversas vezes e a qualquer tempo, sem depender de tendências ou estilos muito particulares. “A gente enxerga a moda como uma tela em branco. Assim, cada um pode se expressar como quiser, desenhar seu humor, pintar seu estado de espírito e suas vontades”, diz ela.

Consumo aliado à informação

moda Crédito: Eye for Ebony | Unsplash

Nem tudo é sobre vender. Essa é mais uma crença que a marca carrega em seu DNA. Claro que, para que um negócio se mantenha, é preciso que as pessoas comprem o produto oferecido, mas a IDA entende que, uma vez que se propõe a pensar no futuro que quer construir, é preciso mostrar ao clientes que o consumo deve vir acompanhado de uma decisão consciente, não impulsiva. 

Por isso, criou um manual para incentivar as pessoas a cuidarem melhor de suas roupas, de modo que elas durem mais tempo e não sejam descartadas tão rapidamente. Uma pesquisa da instituição britânica Ellen MacArthur Foundation revelou que usamos cerca de 7 a 10 vezes uma peça antes de abandoná-la. Pensando em um ciclo de 365 dias, é como se precisássemos de, pelo menos, 52 roupas por ano. 

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Por fim, algumas formas de prolongar o uso do que temos no guarda-roupa é cuidando de como lavamos, secamos, passamos e guardamos cada item — e são essas as informações do manual Lava e Passa, disponível no site da marca. “A moda responsável é educativa”, afirma Gabriela. “Por que comprar uma peça que gastou menos energia para ser produzida? O que fazer com ela depois de recebê-la? Como usá-la? Esses direcionamentos precisam existir. É tempo das marcas pensarem em como transmitir tais informações a quem se propõe a comprar dela”, finaliza.  

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