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Florescer
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Descobrimos ouvidos sem julgamentos e escutamos histórias, medos e sonhos. E, por reconhecermos que somos feitas de ciclos, escolhemos como nome a etapa de florescer.

No começo da Jornada de Autodesenvolvimento, fomos convidados a nos aprofundar em nossos caminhos, naquilo que somos e que estamos, nos costurando e descosturando por meio das palavras. E, em vez de tentar criar complexas e rebuscadas reflexões, pudemos, simplesmente, nos conectar com quem somos por meio da nossa história, do sentido que damos ao que vivemos e ao que nos cerca.

A partir dessa visita nos aproximamos de nossas crises. Logo, o alento e o desconforto trazidos pela escrita se juntaram às sinceras narrativas trazidas por alguns participantes, sobre aquilo em que acreditam, sobre suas dúvidas e inseguranças. Ainda que breves, nossos tempos de troca foram uma possibilidade de enxergar no outro alguns de nossos questionamentos, medos ou esperanças.

Uma das cenas mais marcantes foi encontrar, emoldurados em pequenos retângulos na tela, quase cem pares de olhos, que ora se emocionavam, ora se fixavam em algum lugar distante, como quem foi visitado por algum pensamento repentino. Em cada quadradinho, havia uma pessoa em busca de alguma descoberta ou transformação dentro de si.

E para que a gente se transforme é preciso coragem. Coragem para tornar-se ou para deixar para trás aquilo que não nos pertence mais. E para falar sobre coragem, precisamos também falar sobre o medo, que às vezes se apresenta como um limitante, outras, como um protetor. E cabe a nós acolhermos esse sentimento, sem deixar que ele nos domine.

Transformações e mudanças

O caminho percorrido nos três primeiros dias desaguou, com a ajuda do “destino” ou do “acaso”, na reflexão sobre propósito. Atravessar os temas iniciais possibilitou que investigássemos os propósitos que nos acompanham – sim, no plural. Por vivermos em um mundo de impermanências, nossos propósitos, ao longo do tempo, transformam-se, conforme nossas descobertas. Por isso, um importante passo para viver de acordo com o que acreditamos é descobrir maneiras de se escutar.

O encontro dos tantos participantes resultou na divisão de pequenos grupos e foi assim que “Florescer” nasceu. Cinco mulheres, que não se conheciam, aceitaram a proposta de criar este texto, através de longas conversas. Descobrimos ouvidos sem julgamentos e escutamos histórias, medos e sonhos. E, por reconhecermos que somos feitas de ciclos, escolhemos como nome a etapa de florescer.

Em momentos como o que estamos vivendo, em que diversas crises compõem o cenário social e individual, encontrar esperança torna-se um desafio e uma grande necessidade. A partir de um movimento de autocuidado, tivemos encontros que nos apresentaram pessoas que buscam tornar o mundo um lugar melhor, através de sua própria transformação e de suas escolhas – e, para nós, essa é uma preciosa fonte de esperança, que nos permite continuar a acreditar

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