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Uma conversa sobre as raízes brasileiras
Istock bright colored facade of traditional brazilian rural house at Brazil
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Buscar a reconexão com nossas raízes permite que encontremos o significado de pertença e de legado. É também caminho para um mundo mais inclusivo e sustentável. Conversa na Rede Manual traz vozes que refletem sobre o tema

Futuro e passado carregam mais similaridades do que imaginamos. São tempos conectados, como acredita Stephanie Ribeiro, arquiteta e urbanista. Se queremos entender para onde estamos caminhando, é urgente a necessidade de olhar de onde viemos.

“Isso é identidade. Além da nossa indígena e africana, temos a latina. O brasileiro, no geral, não se enxerga assim”, diz.

A principal consequência dessa perda de referencial é a falta de orgulho e respeito pelo que é nosso – aquela história de sempre achar mais bonito e digno o que vem de fora. Campo fértil para o desabrochar dos mais variados preconceitos.

Refletindo sobre o tema, Stephanie Ribeiro, Adriana Tubino, sócia-fundadora da Revoada, e Lili Tedde, representante do Studio Li Edelkoort no Brasil, participarão, no dia 06 de outubro, às 14h30, de uma conversa sobre novos movimentos ambientais e sociais para um Brasil fortalecido e conectado com suas raízes, mediada por Roberta Tilkian, sócia-fundadora da Umanas. 

O bate-papo faz parte de um pilar da programação do Mercado Manual, o Conversa Manual, que, nesta edição, será realizado em parceria com Vida Simples, sob curadoria de Carmen Marie. A entrada é gratuita e sujeita à lotação.

Adriana Tubino, que criou a Revoada, uma marca de moda sustentável, defende que, não só no que diz respeito à ancestralidade, com nossa saída do campo para as grandes cidades, perdemos também a conexão com um elemento importante de manutenção da vida, a natureza.

“No ambiente urbano, o tempo é outro. Humanidade e natureza foram dissociados quando, na verdade, são a mesma coisa. Nossa fala atual vai muito no sentido de termos que cuidar do meio ambiente como se fosse um elemento externo a nós. Não é por aí”, afirma.

Foram longas épocas em busca de um acúmulo material baseado na crença de caminho para a felicidade. Exploramos, produzimos, consumimos e descartamos em excesso até percebermos que, depois de alcançar tudo o que pretendíamos, não encontramos a plenitude imaginada.

“Agora, estamos participando de um movimento coletivo de resgate do simples e do óbvio, que é também uma jornada do próprio ser, da descoberta de quem somos”, assegura Adriana. E é a partir do olhar sensível para a comunidade que encontramos respostas sobre nossas própria individualidade.

Quem sou está relacionado com quem foram antes de mim e com o que somos agora, em conjunto. “Somos parte de um território completamente rico, instigante, potente”, diz Stephanie. ‘Nossa identidade mora aqui e precisamos reafirmá-la sempre”.

Com esse resgate, as relações de consumo também são transformadas. Lili Tedde, do Studio Li Edelkoort, lembra que, em outubro do ano passado, a Organização das Nações Unidas divulgou um relatório alertando sobre os riscos de uma crise climática antes de 2040 se os níveis de emissão de carbono não forem reduzidos.

E uma das atividades que mais contribuem para a produção de poluentes é a industrial. “Nós não vamos parar de consumir, mas repensar como faremos isso é questão de sobrevivência. Cada vez mais, despontam jovens talentos com essa intenção de tornar o processo sustentável’, diz. “Os pequenos empreendedores estão criando seus negócios com essa preocupação, e as grandes empresas também estão sendo cobradas sobre seus modos de produção. O capitalismo selvagem está sendo questionado. Arrumar a casa é um processo longo, mas acredito que não tem mais volta”, garante.  

Novos movimentos ambientais e sociais para um Brasil fortalecido e conectado com suas raízes
Manual na Ema
Data: 6 de outubro
Horário: às 14h30
Local:
Fundação Ema Klabin (Rua Portugal, 43 – Jardim Europa – SP)
Investimento: entrada gratuita sujeita à lotação
Mais informações: http://redemanual.com.br/manual-na-ema-klabin

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