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Coragem para recomeçar
Cole Keister | Unsplash
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Era julho de 1999. Eu estava casada havia pouco mais de dois anos, de um relacionamento que já se estendia por quase uma década. Um dia ele chegou em casa, pediu para conversar e anunciou que tinha acabado. Ele já dava sinais de que algo não estava bem, mas eu não achava que era assim tão sério — tampouco que a insatisfação era com a nossa relação. E então ele se foi, sem muita conversa, sem me dar a chance de tentar entender por que tudo aquilo estava acontecendo. E eu, que acreditava tanto naquele amor, morri pela primeira vez, aos 27 anos. Como recomeçar depois disso?

Os meses seguintes foram de escuridão. Havia momentos em que não sabia se conseguiria levantar da cama. Existia um buraco dentro de mim que eu não tinha ideia de como preencher ou como fazer para parar de doer. Poucas foram as pessoas com quem consegui chorar, expor a minha dor. Eu me sentia um fracasso — e era difícil falar sobre isso. Eu me fechava em casa. E isso, definitivamente, não me ajudava. Então comecei a me obrigar a sair. Eu respirava fundo e ia — e isso demandava uma boa dose de coragem. A dor ia comigo sempre, mas eu já havia me acostumado a ela. Percebi que, apesar dela, eu precisava seguir em frente. Seguir respirando fundo e seguindo em frente. Foi assim que eu também renasci pela primeira vez.

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