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Cambará do Sul: as maravilhas dos cânions da Serra Gaúcha
Rodolfo Vernizzi
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Para quem gosta de viajar de carro ou de moto, a viagem é um prato cheio e conta com cenários lindos que já foram palco até para grandes produções do cinema

COMO CHEGAR?

Cambará do Sul fica a 590km de Curitiba. A cidade gaúcha tem o privilégio de estar praticamente na frente dos famosos cânions Fortaleza e Itaimbezinho, no Parque Nacional de Aparados da Serra. A região abriga a maior concentração de cânions da América do Sul.

O trajeto leva em torno de nove horas de carro pela BR-116. De moto, que foi como viajamos, consegui diminuir um pouco este tempo.

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O QUE FAZER?

Chegando em Cambará, a principal atividade é conhecer os dois cânions da região. Conhecemos os dois em apenas um dia, mas se tiver tempo, prefira fazer isso em dias separados, deixando um dia inteiro para cada cânion.

Fomos primeiro ao Cânion Fortaleza

São apenas 30 minutos de carro separando Cambará deste destino. Estrada de chão e muitas vezes bem estreita, então tenha cuidado redobrado nas curvas. No fim da estrada existe um estacionamento. A entrada é gratuita, nada é cobrado.

O cânion Fortaleza possui uma extensão de mais de 7 km e uma profundidade de 900 metros, como se fossem enormes muralhas naturais.

Uma boa caminhada de aproximadamente 2km separa o estacionamento do topo de um dos paredões.  É onde a vista é mais bonita e se tem um panorama de quase toda a extensão do cânion. Agora é sentar e apreciar a vista que vai longe e é de perder o fôlego. Ah, mas muito cuidado com as beiradas pois lá em cima venta muito!

Um detalhe é que além do estacionamento, o parque não oferece nenhuma estrutura de apoio como banheiros ou ponto de venda de água e alimentos. Então levar uma garrafinha de água é uma boa pedida.

Cânion Itaimbezinho

Saindo do cânion Fortaleza, fomos direto para o Itaimbezinho. São quase 6 km de extensão e paredões de 700 metros de altura.

Se tiver tempo, escolha visitar cada cânion em um dia. O Itaimbezinho fica a cerca de 40 minutos de carro saindo de Cambará. A estrada também é de chão e estreita e também tem um estacionamento no fim. E assim como no Fortaleza, nada é cobrado.

Aqui os deslocamentos a pé são bem mais fáceis. O cânion fica bem próximo da entrada.

Uma leve caminhada pelas trilhas do parque e logo os cenários incríveis da Serra Geral aparecem. A estrutura para receber os turistas é melhor e conta com um centro de atendimento ao turista, com banheiros e uma área de churrasqueiras ao lado. Não existe comércio.

Detalhe curioso: como curitibano de mais de 40 primaveras, nunca tinha visto uma gralha azul, símbolo do estado do Paraná, solta na natureza. No parque pude ver não apenas uma, mas um bando inteiro!

QUANDO IR?

Assim como outros destinos da região, inverno é alta temporada por lá. Chove muito menos e a visibilidade nos cânions é bem melhor. Procure fazer reservas de hospedagem e passeios com antecedência.

No verão, com as temperaturas mais altas, alguns podem ter algum tipo de dificuldade nas trilhas, devido ao calor . Um preparo físico um pouquinho melhor pode ser exigido.

ONDE FICAR?

Existem dezenas de hotéis e principalmente pousadas na região. Como a cidade é pequena, não é difícil encontrá-los. A maioria fica localizada na avenida principal da cidade.

Lembre-se de antecipar reservas caso queira ir durante feriados ou finais de semana. A cidade é pequena e a disponibilidade de vagas pode ser baixa.

Ah, e vale lembrar que NÃO é permitido acampar em NENHUM dos cânions citados aqui.


O  curitibano Rodolfo Vernizzi é engenheiro de computação e gosta de aproveitar os finais de semana para pegar a estrada com sua moto.

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