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Pare de se comparar: chega de comparação nas redes sociais
(Ilustrações: Hellen Vieira) Quando o olhar se volta para dentro, passamos a enxergar o que nos difere do mundo lá fora. Cada um com a sua história, sem comparação
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A grama do vizinho sempre foi mais verde e isso não é culpa da grama, que fique bem claro. Fiquei dias com essa frase em mente sobre a comparação, certo de que a usaria para começar este texto que você lê agora. Mas, principalmente, refletindo o real significado desse clichê que data de pelo menos dois séculos atrás na cultura popular anglo-saxã (sua versão em inglês é the grass is always greener on the other side of the fence), cujas raízes estão até em provérbios latinos mais antigos que abordavam o desejo constante por aquilo que não se tem.

Aliás, a comparação é uma característica ancestral do ser humano e foi (e ainda é) de uma valia enorme. Está enraizada em nossa biologia e evolução como mecanismo de sobrevivência: desde quando vivíamos em pequenos bandos nômades de caçadores–coletores, observar o outro nos ajudava a entender se estávamos seguros, se pertencíamos ao grupo, se estávamos fazendo certo.

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