Banque suas escolhas
Assumir nossos desejos e concretizá-los, apesar do julgamento dos outros - e da nossa insegurança -, nos permite viver com mais sentido

- Desejo próprio ou vontade de agradar alguém?
- Em meio ao turbilhão de expectativas, olhe para dentro
- Nem submissão nem confronto: firmeza interna
- Estratégias para se conectar ao seu propósito
- Bondade no olhar para dissolver o julgamento
- Cuidado com a autoimagem idealizada
- A frustração ensina a recomeçar
- Quando as incertezas ativam a curiosidade
- Concretizar escolhas significa dar um salto de fé
Catadora de papel, Maria Carolina de Jesus registrava seu cotidiano em cadernos que encontrava no lixo. Isso, quando o sono dos seus três filhos no barraco onde viviam no Canindé, em São Paulo, permitia. Em Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada (Ática), obra autobiográfica publicada em 1960, ela respondeu não apenas à sua necessidade de retratar a rotina invisível de uma vida empurrada às margens, mas de ser e sentir. De ser vista. Não como quem serve, mas como quem deseja e pode construir outros mundos por meio de suas escolhas.
“Meu sonho era escrever e o pobre não pode ter ideal nobre. Eu sabia que ia angariar inimigos, porque ninguém está habituado a esse tipo de literatura. Seja o que Deus quiser. Eu escrevi a realidade.”
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