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    Como saber se estou fazendo meu check-up médico corretamente?
    Johny Georgiadis
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    Adotar um estilo de vida saudável é uma forma é autocuidado e amor-próprio. Buscar uma alimentação equilibrada, fazer atividades físicas, dormir bem e manter o estresse sob controle devem fazem parte da rotina. É comum, também, que muitos médicos recomendem manter o check-up em dia.

    “O check-up anual é uma forma de prevenir e detectar doenças, muitas vezes silenciosas, que podem afetar a sua saúde. Os exames que devem ser feitos dependem de vários fatores, como idade, sexo, histórico familiar e hábitos de vida. Por isso, é importante que você consulte um médico regularmente e siga as suas orientações”, destaca o médico Vital Fernandes Araújo.

    Carolina Ferraz, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo – SBEM-SP, concorda. “Os exames de check-up ajudam a diagnosticar as doenças silenciosas, aquelas doenças que raramente vão apresentar sintomas clínicos ou aquelas que merecem ser diagnosticadas precocemente”, avalia. “Um exame que não pode faltar é o exame de sangue que mede a glicemia, que é um meio importante para o médico avaliar a diabetes.”

    No entanto, para a médica, alguns exames que muitas vezes são pedidos pelos médicos, “como os exames para avaliar a função do rim ou do fígado, geralmente entram na lista do check-up, mas não deveriam entrar porque depende da queixa de cada paciente e da idade.”

    Para aqueles que passaram dos 40 anos, alguns exames serão incluídos na lista de exames anuais, principalmente para as mulheres. Mamografia e colonoscopia devem fazer parte da rotina. “Uma pessoa jovem não precisa fazer esses exames salvo algum problema de saúde.”

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    Exagero de exames médicos no check-up

    Se não ficarmos atentos, podemos acabar cometendo exageros na hora de solicitar exames. Para Carolina Ferraz, “muitos exames hoje estão entrando na lista de check-up que não deveriam entrar, muitos médicos estão solicitando uma série de vitaminas e hormônios, como testosterona, para homens e mulheres, embora só devam ser pedidos em caso de alguma queixa.”.

    Ela completa: “pedir um exame como esse à toa pode dar muito mais erro de interpretação do que qualquer coisa”. Além disso, alguns exames podem gerar ansiedade e uma preocupação desnecessária ao paciente.

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    Vital Fernandes Araújo. Afirma que existem alguns exames que são considerados básicos e que podem ser feitos por homens e mulheres de todas as idades, pelo menos uma vez por ano. São eles:

    Hemograma: analisa o sangue e mostra a quantidade e a qualidade dos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Pode indicar anemia, infecções, inflamações, alergias e alterações na coagulação

    Glicemia em jejum: mede o nível de açúcar no sangue e pode diagnosticar diabetes ou pré-diabetes, que são condições que aumentam o risco de problemas cardiovasculares, renais e oftalmológicos.

    Colesterol e triglicerídeos: avaliam os níveis de gordura no sangue e podem revelar o risco de entupimento das artérias, que pode causar infarto, derrame e outras complicações.

    Ureia e creatinina: verificam o funcionamento dos rins e podem identificar insuficiência renal, que é uma doença silenciosa e grave.

    TGO e TGP: medem as enzimas que indicam o funcionamento do fígado e podem detectar hepatites, cirrose e outras doenças hepáticas.

    TSH e T4 livre: examinam o funcionamento da tireoide e podem diagnosticar hipotireoidismo ou hipertireoidismo, que são distúrbios hormonais que afetam o metabolismo, o peso, o humor e a energia.

    Ácido úrico: mede a concentração de ácido úrico no sangue e pode indicar gota, cálculos renais e pressão alta.

    Exame de urina: analisa a presença de células, bactérias, cristais e outras substâncias na urina e pode indicar infecções urinárias, cistite, pedras nos rins e outras doenças renais e genitais.

    Eletrocardiograma: registra a atividade elétrica do coração e pode identificar arritmias, isquemias, infartos e outras alterações cardíacas.

    Teste ergométrico: avalia o comportamento do coração durante o esforço físico e pode detectar doenças coronarianas, angina, insuficiência cardíaca e outras condições cardiovasculares.

    Evite o Dr. Google para não aumentar sua preocupação

    Evite consultar o ‘Dr. Google’ para interpretar os exames.

    Vital Fernandes destaca os motivos:

    • A pessoa pode se autodiagnosticar de forma errada, pois os sintomas que pesquisa podem estar relacionados a diversas doenças, desde as mais simples até as mais graves. Por exemplo, uma dor de cabeça pode ser causada por um resfriado, uma sinusite, uma enxaqueca ou até mesmo um tumor cerebral.
    • Se assustar ou se tranquilizar demais com as informações que encontra na internet, sem ter a certeza de que elas são confiáveis, atualizadas e baseadas em evidências científicas. Muitos sites e aplicativos são criados por pessoas leigas, que não têm conhecimento médico ou que podem ter interesses comerciais ou ideológicos.
    • Aumenta o risco de se automedicar de forma inadequada, sem consultar um médico ou seguir as suas orientações, o que pode agravar o seu quadro, causar efeitos colaterais, interações medicamentosas, alergias ou resistência a antibióticos.
    • Pode-se perder tempo e oportunidades de tratamento, ao adiar ou evitar a consulta médica, confiando apenas nas informações encontradas na internet. Algumas doenças exigem um diagnóstico precoce e uma intervenção rápida para terem melhores chances de cura ou controle.

    “Portanto, o melhor a fazer é sempre procurar um médico de confiança, que possa avaliar os seus exames, os seus sintomas, o seu histórico e o seu contexto de vida, que possa indicar o tratamento mais adequado para o seu caso. A internet pode ser uma fonte de informação complementar, mas nunca substituir o profissional de saúde”, conclui.

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