Você pode criar vínculos afetivos seguros
Os laços da infância influenciam nossa forma de nos relacionar, mas não são vereditos. Podemos nos reorientar para desenvolver elos emocionais consistentes

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Seu sonho incluía vestido branco e um buquê de tulipas cor-de-rosas com direito a ser “felizes para sempre”. Mas não durou muito. Na árida convivência, Amanda Sales viu seu conto de fadas se desmanchar – ali ela não foi capaz de criar vínculo afetivo seguro. Muito pelo contrário, sentia-se insegura com o parceiro, temia ser abandonada, desconfiava do que ele fazia nas redes sociais. Qualquer comportamento que fugisse do esperado por ela lhe parecia uma ameaça, um sinal de não ser mais amada. Surgiram as discussões por bobagens, as cobranças descabidas e a relação se provou insustentável.
O maior medo de Amanda tornou-se realidade, e o casamento se desfez. Foi preciso um intenso processo de autoconhecimento para ela se dar conta de que a raiz do que tinha vivido estava lá atrás, entranhada na infância. “Minha mãe morreu quando era muito nova, meu pai se casou de novo e minha madrasta não me tratava com carinho. Eu me sentia de escanteio e parecia não haver lugar para mim naquela casa”, conta, com pesar.
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