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Virando a página
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Esse texto faz parte de um desafio de co-criação realizado durante a Jornada do Autodesenvolvimento por Vida Simples, em colaboração com a ESPM

 

Uma jornada tem várias paradas, onde nelas conhecemos algumas pessoas, experimentamos novos costumes, trocamos experiências.

Meu primeiro contato com a Vida Simples aconteceu numa antessala de laboratório de análises clínicas, quando, com meu filho, aguardávamos sermos chamados para a coleta de sangue. Eu peguei uma revista e li um artigo de uma tal leveza, de uma tal simplicidade, que resolvi me cadastrar no site, passando a receber alguns artigos para leitura. Quando fui convidada para participar da primeira turma do curso de autodesenvolvimento promovido pela ESPM e Vida Simples, fiquei indecisa e deixei passar, mas, quando novamente fui convidada a participar da segunda turma, não resisti, era algo de que precisava, minha vida estava estagnada, eu não estava feliz, estava em busca de um propósito, de uma nova direção na vida. Então, eu disse: SIM!

O começo da jornada

Na vida, eu cumprira a minha programação. E agora o sistema entrara em pane, e me deixara sem direção. E lá fui eu, fazer um curso on-line, cheio de janelinhas com pessoas estranhas, tão longe da minha realidade, e, pensei, muito diferentes de mim.

Muita expectativa, janelinha fechada, querendo ouvir, ver, mas mostrar pouco de mim. Percebi que havia outros iguais a mim, que também pareciam querer o anonimato. Mas, estávamos todos ali. Preparados para o que íamos ver e ouvir? Não sabíamos. Prontos para virar a página? Só a jornada que faríamos nestes quatro dias de aprendizado nos daria essa resposta. E, a jornada começou…

Falando sobre equilíbrio interno, uma voz doce, pausada, carregada de afeto, nos ajuda a compreender o lugar do silêncio e da fala, da escrita afetiva, daquela que escrevemos para nós mesmos e para o outro colocando os nossos sentimentos no nosso lugar de fala, buscando entender qual é esse lugar. Foi como disse a Nathy: “como dar voz à alma, respeitar o silêncio, entendendo que é de lá que sai a sabedoria da vida”.

E, me vejo compartilhando um café com a Nathy e a Renata e refletindo sobre o que disse a Ana Holanda, entendendo que ao fazermos um registro dos acontecimentos que geram em nós os sentimentos de: angústia, de paz, de tristeza, de alegria, de dúvida e desconforto, de paixão, de esperanças e incertezas e poder visitá-los e revisitá-los. Isso nos ajuda a aprender um pouco mais sobre nós, e os conhecendo, poder atuar sobre os nossos sentimentos de forma a influenciar as nossas reações, e, assim, buscar uma conexão maior conosco para alcançar este equilíbrio interno, tão necessário a uma vida saudável e feliz.

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Seguimos caminhando

Ao ouvirmos sobre crise e superação, do alto da experiência de Fábio Gandour, concordamos que o mais importante é aprender sobre elas para podermos analisar ações que possamos praticar, a fim de superá-las e buscar entender o porquê de algumas crises serem tão recorrentes, mas, acima de tudo, aprendemos que é preciso buscar dentro de nós a paz necessária para enfrentá-las.

Como trabalhar o medo e a coragem diante dos nossos desafios? Esse foi o aprendizado que tivemos com Eugenio Mussak. Para a Cacá, listar os nossos medos foi um grande aprendizado, assim como enfrentá-los do nosso jeito, entendendo que não somos super-heróis, mas que é nossa opção controlar ou deixar que o medo nos controle. Sim, como disse Mussak, devemos seguir apesar do medo. Pensando nisso, já me vi compartilhando trilhas com a Cacá e com a Renata, na certeza da superação de nossos medos, principalmente da síndrome do ninho vazio, que eu e a Renata vivenciamos, embora em fases diversas. E aí se entende que dentro daquelas janelas tem muita gente igual à gente, com os mesmos medos, desafios, mas também buscando coragem para enfrentá-los.

O propósito como objetivo da jornada

E, chegamos ao propósito! E não foi para isso que viemos aqui? Sim, esse era e ainda é o meu objetivo, e, ouvindo, bastante emocionada, a Luciana Pianaro, percebi que o meu propósito não está na frente dos meus olhos e que também não vou encontrá-lo meditando ou buscando reflexões sobre como alcançá-lo.

Entendi que o meu encontro com ele vai acontecer quando me permitir viver, viver com intensidade, permitindo experenciar as oportunidades que a vida me oferecer, quando eu aprender a dizer: “NÃO!” para tudo que me machuca e me entristece, e quando eu aprender a dizer: “SIM!” para tudo que me põe um sorriso nos lábios, com o coração aberto e pronto para uma nova aventura. Eu não preciso ficar angustiada porque não sei o que quero fazer nos meus próximos anos, eu só preciso sentir prazer em tudo que eu decidir realizar. A transformação virá e o propósito também, pois, assim como a Nathy, busco a minha melhor versão.

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Avaliando os caminhos

Fazendo uma retrospectiva, eu percebo que decidi entrar na Jornada sozinha. Mas não caminhei sozinha, pude partilhar minhas experiências e compartilhar outras, riquíssimas, com muitos amigos que ficarão no coração, mesmo que nossas jornadas sejam distintas. Esse seria um texto coletivo. Mas pelas circunstâncias da vida, eu estou aqui contando a minha trajetória, que foi perpassada por essas mulheres: Nathy, Renata, Cacá. Maravilhosas e intensas e que estão presentes em todas as minhas palavras e por tantos outros participantes do curso.

A Rita de antes se sentiria abandonada. A Rita de hoje compreende que há momentos em que a jornada se fará diante de um grupo grande de janelas. Em outros, a jornada acontecerá diante de algumas poucas janelas, cuja interação vai ser bem mais intensa e as trocas mais ricas. E ainda, em algum momento, você ficará sozinho na sua jornada. Mas realmente você não está sozinho. Porque todas as palavras trocadas, todas as experiências, todos os afetos te rodeiam e te conduzem a novos encontros, que com o aprendizado da jornada serão muito melhores. Basta virarmos a página.

 

A vida pode ser simples, comece hoje mesmo a viver a sua.

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