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Dia do Cinema Brasileiro: 5 filmes imperdíveis
Central do Brasil/Reprodução
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Celebramos em 19 de junho o Dia do Cinema Brasileiro! Aproveite assistindo a um filme nacional. Abaixo, Suzana Vidigal, do Cine Garimpo, traz uma lista de 5 filmes brasileiros disponíveis em diversos serviços de streaming. Prepare a pipoca e vamos lá!


O cinema brasileiro tem um dia só pra ele, mas eu diria que todo dia é seu dia! Comemoramos o Dia do Cinema Brasileiro em 19 de junho, mas o convite é para ficarmos de olho sempre, porque nossa produção é poderosa e importante, traz nossa brasilidade e nossas denúncias, mostra quem somos.

A boa notícia é que as plataformas de streaming estão incluindo, cada vez mais, títulos em seus acervos e a gente pode garimpar muita coisa boa!

Aqui vão 5 dicas de filmes imperdíveis, em plataformas diversas, para você viajar no tempo, garimpar, comentar e compartilhar com quem ama cinema!

1. “O que é isso, companheiro?”

O QUE É ISSO, COMPANHEIRO?, de Bruno Barreto (Brasil, 1997) _ (onde ver: Globo Play)

O filme escancara os podres da ditadura brasileira contando uma história real. Além da qualidade com cinema, é um filme fundamental na chamada Retomada do cinema nacional, que ficou à deriva nas décadas anteriores. Baseado no livro de Fernando Gabeira, que participou da ação. conta como foi o planejamento do sequestro do embaixador americano no Rio de Janeiro em 1969 até o desfecho, pelos grupos guerrilheiros de esquerda MR-8 e Ação Libertadora Nacional. Tem ótimo ritmo de suspense e tensão no ar.

Leia a resenha completa.

2. “Central do Brasil”

CENTRAL DO BRASIL, de Walter Salles (Brasil, 1998) _ (onde ver: Globo Play)

O filme colocou o Brasil na cena internacional na virada do século de forma impactante. Conta a história de Dora (Fernanda Montenegro), que ganha a vida escrevendo cartas na Central do Brasil, no Rio. Escreve em nome de pessoas analfabetas, que querem mandar uma mensagem para parentes e amigos em outras cidades. Ela e a irmã Irene (Marília Pêra) vivem de rolos e trambiques, mas a relação com um garoto vai mudar sua experiência de vida. É uma metáfora fortíssima da migração de milhares de brasileiros para as grandes cidades em busca de uma vida melhor e ninguém sai ileso dessa narrativa.

Leia a resenha completa.

3. “Carandiru”

CARANDIRU, de Hector Babenco (Brasil, 2003) _ (onde ver: Apple TV)

O filme é baseado no livro do médico Dráuzio Varella, Estação Carandiru, em que relata sua experiência dentro do presídio quando fazia um trabalho voluntário de prevenção à AIDS no ambulatório. Suas visitas durante anos dão uma dimensão de seus ‘habitantes’, e não da questão prisional ou criminal brasileiras. Portanto, o que se vê são histórias de vida dos presos, a relação entre eles, as disputas, as dificuldades e preconceitos, o trato com a AIDS, a vida por um fio, a vida como um barril de pólvora. Literalmente.

Leia a resenha completa.

4. “Como nossos pais”

COMO NOSSOS PAIS, de Laís Bodanzky (Brasil, 2017) _ (onde ver: Netflix)

Com foco na história da Rosa, o filme é só sobre essa mulher que abraça tudo e esquece de se abraçar e dizer o quanto se ama, mas sobre a mulher que é tão camaleoa, que é capaz de se sacudir, sair do lugar da dor e da dúvida, se rever e se reciclar. Celebrado, é um registro sobre as relações familiares e conjugais, e fonte de reflexão sobre a mulher contemporânea nas suas diversas camadas.

Leia a resenha completa.

5. “Deserto particular”

DESERTO PARTICULAR, de Aly Muritiba (Brasil, 2021) _ (onde ver: HBO MAX)

Com muita coragem, o filme nos apresenta Daniel, que é militar, mas foi afastado do cargo porque cometeu um erro grave. Está sendo punido por isso. Enquanto espera julgamento, cuida do pai que tem demência e se apaixona por uma mulher com quem se comunica pelo whatsapp. Nunca se encontraram, mas a relação à distância é o momento em que ele se liberta dos problemas. Uma narrativa sobre o deserto de cada um pelo Brasil afora.

Leia a resenha completa.

Confira todos os textos da coluna de Suzana Vidigal em Vida Simples.


SUZANA VIDIGAL (@cinegarimpo) é tradutora, jornalista e cinéfila. Gosta de pensar que cada filme combina com um estado de espírito. Mas gosta ainda mais de compartilhar com as pessoas a experiência que cada filme desperta na mente e na alma. Autora do blog Cine Garimpo, traz dicas de filmes para saborear e refletir.

*Os textos de colunistas e não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

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