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Deixar para depois
Le Vision |Unsplash
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Cuide do que for importante, vá onde achar necessário. Use o que for especial, diga o que seu coração pedir porque o deixar para depois É NUNCA!

Já deixei muito pra depois. No português correto,  diria a mim mesma “ah, depois falarei, depois farei, depois irei”. Na linguagem popular balbuciaria algo tipo “depois eu falo, depois eu faço, depois eu vejo, depois eu descanso”.

Nas páginas dos dicionários, DEPOIS significa em um momento posterior, em seguida. Na vida real nada mais é do que o mais belo exemplar da palavra pro-cras-ti-na-ção. Também conhecido como empurrar com a barriga, enrolar, prorrogar, postergar, atrasar.

Limitações

Fato é: uma série interminável do advérbio DEPOIS já foi meu norte. E, hoje, sem mais delongas, divido com você, querido leitor, o quanto essa afirmação DEPOIS EU… é paralisante. E, por isso, eu fujo dela.

Mas por que divido essa reflexão com você? Simplesmente porque acredito que  quanto mais dividimos nossas crenças limitantes (essas opiniões e pensamentos que acreditamos como verdade), mais pessoas que também porventura as carreguem possam deletá-las do seu cotidiano.

Prioridades

Quando postergamos, nos colocamos em segundo, terceiro, quarto ou sei lá qual número do ranking de prioridades. É como se disséssemos para nós mesmos “eu não sou importante”.  Alô vida!!!!

Ok, sabemos que vez ou outra o DEPOIS se faz necessário. Porém, é importante ficar atento. Na maioria das vezes, DEPOIS É NUNCA!  Afirmo desde já, essa assertiva e curta frase não é de minha autoria tampouco de qualquer outro escritor/pensador/poeta contemporâneo ou de tempos distantes.

Ela é do mundo e há tempos roda pelas redes sociais entre cards e plaquinhas que merecem lugar de destaque nas paredes da vida.

depois

Santiago Lacarta | Unsplash

Vida é hoje

Há meses dividi com vocês uma coluna com o título A VIDA É HOJE, falava basicamente disso. Por que deixamos para depois aquilo que nos é importante e especial? Ali abordei a maneira como encaramos nossas prioridades. Por fim, prometi a mim mesma exercitar o presente sem boicotar minhas vontades ou esperar o dia ideal para realizá-los.

Dias depois,  vivenciando o período mais difícil da vida adulta, escrevi outro texto com o mesmo título. A VIDA É HOJE – Parte II fala da mesma necessidade. Isto é: compartilhar o quão importante é atentarmos à nossas rotinas diante das urgências impostas pelo cotidiano digital, onde tudo é para ontem.

Para depois

Na sequência, perdas irreparáveis se sucederam e eu literalmente me deixei para depois. Assim,  por um longo e ressentido tempo, ignorei as próprias palavras que com vocês dividi.

Mas o tempo é sábio e nos auxilia a mudar aquilo que nos afunda e/ou paralisa. E por fim, hoje, amparada ao fato de que não dá para deixar para depois aquilo que é latente dentro da gente, reafirmo esse pedido. Reafirmo a você e a mim mesma. Cuide do que for importante, vá onde achar necessário. Use o que for especial, diga o que seu coração pedir. Não deixemos para depois, PORQUE DEPOIS É NUNCA!

Beijos meus!


LU GASTAL trocou o mundo das formalidades pelo das manualidades. Advogada por formação, artesã por convicção. É autora do livro Relicário de Afetos (Editora Satolep Press) e participa de palestras por todos os cantos. Desde que escolheu tecer seus sonhos e compartilhar suas ideias criativas, não parou mais de colorir o mundo ao seu redor.

*Os textos de nossos colunistas são de inteira responsabilidade dos mesmos e não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

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