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O poder de estar aberto para os acasos da vida
David Clode | Unsplash
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Lu Gastal reflete, na coluna deste mês, sobre como o medo pode nos paralisar e como estamos desconectados dos acasos que temperam a nossa história. Afinal, estamos abertos para apreciar o que a vida nos traz?

Dia desses recebi um bilhetinho de uma leitora portuguesa, comentando que lê minhas divagações desde os áureos tempos do blog.

Em breves e assertivas palavras, dizia que há muito tempo leu sobre uma história de amor (no caso, a minha) e trouxe para si a mensagem de que, muitas vezes, procuramos tanto por algo (ou alguém) e não percebemos que poderá estar no lugar e hora mais improváveis.

Encontros certeiros

Pode parecer piegas, mas não é necessário esforço para gente enxergar que, é sim, nos momentos mais incertos que pessoas, oportunidades e momentos especiais nos acenam.

Dia desses divagava sobre impasses e certezas da vida, exatamente sobre a exaustiva espera “das horas certas” em tempos modernos.

Talvez não seja questão de tempo, talvez nossos pais e avós também esperassem demasiadamente para tomar decisões, fato é que hoje parece que, em busca dos momentos perfeitos, perdemos a carona no trem da vida.

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Medo de errar

“Não sei se estou preparado para…” é das frases mais comuns faladas por nós, adultos. Por que precisamos tanto ESTAR PREPARADOS PARA qualquer coisa, momento ou evento?

Será nosso receio em nos mostrar vulneráveis, passíveis de erro? A vida não seria um eterno ERRAR e ACERTAR? O acaso não seria exatamente a graça dos nossos caminhos?

Eu sei, você sabe, todo mundo sabe, somos diversos; pensamos e agimos conforme nossos valores, crenças e possibilidades. O que serve pra mim pode não fazer nenhum sentido pra você, e são exatamente essas diferenças e semelhanças que nos atraem naqueles que escolhemos ter por perto.

E se?

Se esperasse o momento certo para o amor talvez nunca o tivesse recebido; se esperasse me sentir preparada pra ser mãe não sei se Laura e Luisa aqui estariam, se esperasse para recalcular minha rota profissional talvez até hoje estivesse sentada à mesa de um escritório de advocacia.

Mas, alto lá, querido leitor, não me refiro aqui sobre tomar decisões impulsivas; divido essa reflexão no maior estilo “cá com meus botões” para que você pense aí, com os seus.

“MAS… E SE?” é uma dúvida que impulsiona ou paralisa seus movimentos?

Pense nisso com carinho.

Beijos meus!


LU GASTAL (@lugastal) trocou o mundo das formalidades pelo das manualidades. É advogada por formação, artesã por convicção. Autora do livro Relicário de Afetos (Editora Satolep Press), participa de palestras por todos os cantos. Desde que escolheu tecer seus sonhos e compartilhar suas ideias criativas, não parou mais de colorir o mundo ao seu redor.

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