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Encontre o seu mínimo essencial para viver bem
Couple of Things (@coupleofthings)
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Antes de seguir a leitura, quero te propor um exercício. Feche os olhos e pense: o que é essencial pra sua vida?

Se dê uns instantes pra refletir sobre a resposta – afinal, nem sempre nos presenteamos com um tempinho pra pensar, não é?

A procura do que é o mínimo essencial pra você

Não é uma pergunta com resposta certa. Talvez, venha à sua mente uma única coisa, atividade, momento ou pessoa. Talvez, brote uma extensa lista ou mesmo apenas um vazio.

Esta é uma busca individual e muito pessoal. O que é essencial pra mim provavelmente difere do que é fundamental pra você.

Mas também não é uma pergunta que te leva a uma resposta engessada e final. Hoje pode ser uma coisa. Amanhã, a conclusão pode ser outra. E é sobre o percurso rumo ao que é essencial que te convido a ler a seguir.

O caminho que nos levou a questionar sobre o que é realmente essencial

Em 2015, meu marido Leo e eu decidimos realizar o sonho de viver na estrada, filmando séries pelo mundo (aqui você pode conhecer mais do nosso trabalho).

Pra dar esse ousado passo, fizemos a escolha de vender móveis, roupas, carro, apartamento… e tudo que tínhamos. Do dia pra noite, passamos a viver com um par de malas cada, sem lugar fixo.

E essa ruptura radical com o estilo de vida que a gente tinha até então mudou completamente nossas vidas.E eu posso afirmar: me tornei uma pessoa que olha e interage com o mundo de forma muito mais positiva.

Nos desfazendo dos excessos, potencializamos criatividade, eficiência e empatia

Percebi que não era necessário “ter posse” de tudo o que eu preciso. E que precisar é muito diferente de querer.

Me tornei mais consciente na hora de consumir – não há dúvida que os limites de espaço e peso da mala me ajudaram a perceber isso.

A criatividade e a curiosidade se tornaram minhas grandes aliadas pra driblar a ausência de tudo o que não cabe na minha bagagem.

E um dos pontos altos de viver com menos foi que entendi que a solução dos problemas não está em “coisas”. Mas, sim, em pessoas.

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Repensar o que temos nos fez enxergar quem somos

Ter reduzido os excessos de objetos, roupas e posses que eu tinha me proporcionou leveza e liberdade. E, com isso, passei a ganhar espaço pra me enxergar e me (re)conhecer.

Após 8 anos colhendo muitos frutos vindos do ato de priorizar o “ser” e não o “ter”, a gente decidiu compilar nossos aprendizados numa filosofia que batizamos de “mínimo essencial”.

Mas, afinal, o que é “mínimo essencial”?

“Mínimo essencial” traz na sua essência a proposta de nos fazer refletir sobre uma vida sem excessos e sem desperdícios, que gere impacto positivo na mais ampla dimensão possível.  

Nossa proposta, ao te apresentar a ideia do mínimo essencial, é fazer com que você se questione. Sim, trazemos diversas provocações ao longo dos dez capítulos do livro.

E, ao mesmo tempo que te provocamos, queremos te inspirar a estar mais consciente e presente nas suas escolhas, ações e decisões.

Possivelmente, como consequência, tudo isso vai te levar a repensar a forma com que consome, como lida com as relações pessoais, o apego a objetos, suas prioridades e, é claro, a sua própria existência.

Pra que uma jornada se inicie, é preciso dar um primeiro passo

Leo e eu escrevemos a quatro mãos o livro “Mínimo essencial: Como a redução do excesso nos torna mais criativos, eficientes e empáticos”, lançado em formato de e-book e livro físico.

Seremos os seus guias nesta leitura otimista, filosófica e repleta de histórias que vivemos pelo mundo com um par de malas.

Deixo aqui o convite pra que você inicie esta viagem pelas páginas do nosso livro e, quem sabe, possa encontrar nelas o caminho rumo ao que é o mínimo essencial pra você.

Confesso que aguardarei ansiosamente seus comentários, percepções e descobertas. Boa leitura.

um homem está deitado em um sofá e segura o livro mínimo essencial, em letras vermelhas com capa amarela

Foto: Couple of Things (@coupleofthings)

*Os textos de colunistas não refletem, necessariamente, a opinião de Vida Simples.

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