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Onde mora a felicidade
Kawin Harasai
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Durante muito tempo, talvez quase a totalidade do que já vivi como gente adulta, cometi um grande equívoco: busquei ser feliz. Às vezes, como se fosse me dado o olfato privilegiado dos cães, somado à sensibilidade aguçada dos felinos, acreditava que farejando aqui e ali encontraria a felicidade. Não me é possível recordar quantas meditações guiadas diferentes me propus a fazer para chegar a esse objetivo; tampouco a quantas palestras assisti; ou o número de garrafas de vinho que embalaram um extenso filosofar sobre o assunto. Ao buscar eu também me desgasto. 

Nesse caminhar, que você talvez esteja a trilhar, ainda está um sem número de decepções, de reveses e, claro, de ocasiões em que dizemos, ou ao menos sentimos e pensamos, a clássica sentença: “a felicidade não é para mim”. Acontece que se esforçar por achar a felicidade realmente é um erro. Se analisamos a semântica do verbo “buscar”, nos deparamos com a ideia de alguém que está à procura, a descobrir algo. E subentende-se que esse algo será encontrado… ou não. Mas felicidade não é objeto e não está em algum lugar, ainda que esse espaço, esse esconderijo, seja subjetivo. 

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